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Cuiabá, 15 de Janeiro de 2025
15 de Janeiro de 2025

19 de Março de 2012, 16h:57 - A | A

POLÍTICA / GENERAL CARNEIRO

Prefeito usa máquinas da cidade em obra particular de fazenda

O prefeito de General Carneiro, Juracy Rezende da Cunha, usou máquinas para obas na fazenda na Fazenda Nossa Senhora Aparecida

DA REDAÇÃO



O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça de Barra do Garças, propôs ação civil pública contra o prefeito de General Carneiro, Juracy Rezende da Cunha, e o comerciante Nélson Baptista de Souza, por ato de improbidade administrativa.



De acordo com o MP, o gestor público autorizou a utilização de maquinários de propriedade do município para fins particulares na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, de propriedade do comerciante. Na ação, o MP requer que os requeridos sejam condenados ao ressarcimento dos danos causados ao município, acrescido de juros e correção monetária. A ação foi proposta nesta quinta-feira (15.03).

 

De acordo com o promotor de Justiça Mauro Poderoso de Souza, após o recebimento de denúncia, o Ministério Público constatou que, por meio de determinação do prefeito, foram utilizados, na referida fazenda, um caminhão basculante, dois tratores e uma pá-carregadeira para realização de serviços de terraplanagem e aterramento. “A justificativa foi a de que as obras destinavam-se ao transporte escolar, porém, por meio de vídeo gravado pela Promotoria de Justiça no dia 7 de outubro de 2011, foi apurado que, na verdade, o serviço de patrolagem tinha como objetivo embarcar o gado da fazenda, já que as obras iam até a estrada que liga ao curral da propriedade”, afirmou.

 

Além dos veículos utilizados, três servidores da Prefeitura também foram designados para executar a obra. “Houve a prática de improbidade administrativa de uso de bem público para fins particulares, já que os requeridos causaram prejuízo ao erário municipal, enriqueceram ilicitamente e violaram os deveres de honestidade, legalidade e lealdade à administração pública, além de atentar gravemente ao princípio da moralidade administrativa, prevista na Constituição Federal”, ressaltou o membro do Ministério Público.

 

Além da ação civil pública proposta pela Promotoria de Justiça de Barra do Garças, o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) também possui procedimento para apurar eventual responsabilização dos requeridos na esfera criminal.

 

 

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