MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
Ao , a empresária Patrícia Guimarães Ramos contou como anda sua vida e de sua família após a trágica morte de sua filha, a adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, na casa da amiga B.O.C, no dia 12 de julho. A mãe explicou que é não "a força que aparenta" e que muitos dias acredita que não irá conseguir.
“Eu não sou essa força toda, eu gostaria de ser. Tem dia que eu acordo e penso que eu não vou conseguir, mas essa tranquilidade que eu tenho buscado, essa paz que eu tenho buscado ela vem de Deus mesmo. Eu acredito muito em Deus, eu acho que só o Espírito Santo de Deus pode consolar a gente nesse momento”.
“Eu fui ao psiquiatra. Estou tomando medicação para poder melhorar meus pensamentos, ter um sono melhor, porque realmente eu não estava conseguindo dormir. Então, é difícil. Tem dia que eu estou bem, tem dia que eu não estou e o luto é assim mesmo”, conta Patrícia.
Após a filha morrer na casa da amiga, no condomínio Alphavile I, em Cuiabá, ela conta que o filho Pedro é quem dá forças para seguir. Patrícia explica que se vê como uma mulher cheia de Deus e que busca se agarrar à fé.
“Uma coisa que é fundamental, que me fez procurar um psiquiatra, que me fez decidir tomar uma medicação para eu poder ficar mais estável, mais equilibrada para passar por esse momento, é o fato de que eu continuo sendo mãe. Eu tenho o Pedro e ainda tenho todo um compromisso com a vida dele. Eu sei que ele está sofrendo nesse momento e eu sou o suporte dele”, afirma Patrícia.
A mãe tem vivido um dia de cada vez e sua luta não é só por Justiça, mas para encontrar paz em meio ao luto. Até dormir se tornou uma dificuldade.
“Eu fui ao psiquiatra. Estou tomando medicação para poder melhorar meus pensamentos, ter um sono melhor, porque realmente eu não estava conseguindo dormir. Então, é difícil. Tem dia que eu estou bem, tem dia que eu não estou e o luto é assim mesmo”, conta Patrícia.
obre o dia a dia dela e do filho, atualmente, depois da partida de Isabele, ela aponta que ficou um vazio. Patrícia relata que seus filhos eram além de irmãos, melhores amigos.
“Ele anda triste. Eu fico preocupada porque ele pentelhava ela o dia todo. Ela era a melhor amiga dele. Eles cresceram juntos, eram muito amigos. Ele era apaixonado na irmã e ficou um vazio entre nós”.
“Eu tenho procurado me agarrar no meu filho, procurado buscar momentos juntos com ele, fazer mais as coisas juntos, conversar, sentar com ele”, continua.
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