Associação de comerciantes arrecadava R$ 900 mil em condomínio por mês, mas caixa está zerado

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Apesar de ter uma arrecadação "gorda" por mês, Misael explicou que os custos com o complexo também eram bastante altos.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT

O presidente da Associação do Shopping Popular de Cuiabá, Misael Galvão, afirmou nessa terça-feira (16) que cada um dos 600 comerciantes do complexo pagava, por mês, cerca de R$ 1.500 de condomínio, o que somava em torno de R$ 900 mil mensal. Apesar disso, o caixa da associação está zerado para ajudar na reinstalação dos lojistas e reconstrução da unidade que foi completamente destruída em um incêndio.

Apesar de ter uma arrecadação "gorda" por mês, Misael explicou que os custos com o complexo também eram bastante altos.

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“A associação não tem fins lucrativos. O consumo do Shopping Popular hoje não é barato. Água, luz, funcionário, segurança, manutenção, limpeza em geral é tudo orçado e aprovado dentro de uma assembleia geral”, alegou.

O shopping, que fica localizado no Bairro Dom Aquino, foi consumido pelo fogo durante a madrugada de segunda-feira (15). Ainda não se sabe ao certo o que causou o fogo, mas a suspeita é que tenha acontecido alguma falha elétrica. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Durante entrevista à imprensa, o presidente do camelódromo foi questionado sobre quanto cada banca pagava de taxa de condomínio e se a associação não teria recurso em caixa para auxiliar nesse recomeço, após o desastre. Apesar de ter uma arrecadação mensal estimada em R$ 900 mil, ele explicou que não há nenhum recurso em caixa.

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“O Shopping Popular, o condomínio, deixa público aqui, o valor do condomínio do Shopping Popular é R$1.520. [...] Qualquer obra que está prevista, que está contratada seria feita através das novas taxas de adesão, conforme foi aprovada em Assembleia Geral", disse.

"Então nós não temos nenhum recurso disponível para isso porque a Assembleia Geral determinou, acordou dentro da lei da permuta como se fosse erguer o novo Shopping Popular através das taxas de adesão. Então como ainda não estava disponível as taxas de adesão, nós não temos recursos”, emendou.

Com a destruição do shopping, todas os 600 comerciantes que estavam instalados perderam todo investimento feito nas bancas e mercadorias. Ainda não foi feita uma estimativa do prejuízo causado pelo incêndio, entretanto, a perda deve ser milionária.

Vale lembrar também que o local não tinha nenhum tipo de seguro.

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