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Cuiabá, 18 de Outubro de 2024
18 de Outubro de 2024

09 de Setembro de 2020, 11h:28 - A | A

GERAL / CIDADE CINZA

Cientista prevê catástrofe climática e Cuiabá inabitável dentro de 20 anos

A reportagem a seguir foi produzida em 2015, pela jornalista Celly Silva, então repórter neste site. Pelas circunstâncias, o conteúdo é mais atual do que nunca. Vale rever e refletir

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



A dissertação de mestrado do imunologista e mestre em Ciências da Saúde, Celso Saldanha, traz um alerta para as autoridades e população cuiabana: a vida na capital mato-grossense vai se tornar cada vez mais insuportável, nos próximos 20  ou 30 anos, com o aumento gradativo da temperatura, das queimadas e da poluição aliados às desvantagens geográficas. Tudo isso junto, acaba afetando a saúde das pessoas através de doenças respiratórias, como sinusite, asma e pneumonia.

Primeiro trabalho científico que faz relação da geografia com a saúde, o estudo tem o objetivo de sensibilizar o poder público para que se tomem medidas que revertam o quadro de crescimento desordenado da capital

Primeiro trabalho científico que faz relação da geografia com a saúde, o estudo tem o objetivo de sensibilizar o poder público para que se tomem medidas que revertam o quadro de crescimento desordenado da capital, que vê cada vez mais prédios sendo levantados e carros tomando as vias, sem que se reflita nos impactos disso na qualidade de vida a longo prazo. “Cuiabá não está preparada para o aquecimento global”, enfatiza o médico.

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 Celso Saldanha, médico imunologista e alergista que desenvolveu o estudo. 

Saldanha critica a preocupação meramente financeira de políticos e empresas sobre os projetos que interferem no ambiente. “Tem tanta pesquisa sobre soja e outros insumos vendidos para a China. Por que ninguém faz uma pesquisa pra gente saber qual a melhor árvore pra se plantar no quintal de casa, uma coisa que beneficie a gente daqui?”, questiona.

A pesquisa aponta que Cuiabá, mesmo não tendo um parque industrial, é tão poluída quanto grandes cidades. Um dos motivos seria a fumaça soltada pelos caminhões que passam por aqui diariamente, escoando principalmente a produção do agronegócio, além da quantidade de carros nas ruas e das inúmeras obras, que aumentaram muito nos últimos anos. “Além da insolação terrível que nós temos aqui, agora temos o problema dos poluentes, as grandes construções que estão entrando em nossa cidade, destruindo a vegetação nativa. E Cuiabá, cada vez mais, está se tornando imprópria para nossa habitação”, afirma.

A pesquisa aponta que Cuiabá, mesmo não tendo um parque industrial, é tão poluída quanto grandes cidades. Um dos motivos seria a fumaça soltada pelos caminhões que passam por aqui diariamente

Segundo o imunologista, que atende principalmente o público infantil, 12% das crianças atendidas pelo Pronto Socorro de Cuiabá são asmáticas. No Brasil, a asma é a 3ª doença que mais gera internações, sendo que destes, 0,7% vem a óbito. Mundialmente, a média de asmáticos é de 10% da população, sem contar outras doenças das vias aéreas. As crianças e os idosos são os mais atingidos. No caso das crianças, o sistema imunológico ainda está em formação; já no caso dos idosos, o organismo está deixando de funcionar de forma plena, o que os torna vulneráveis.  

A médica e doutoranda em Pneumologia pela Universidade de São Paulo (USP), Keyla Medeiros, que atende o público idoso, afirma que a situação climática em Cuiabá realmente deixa os médicos amedrontados. Só em agosto deste ano, ela perdeu cinco pacientes idosos vítimas de doenças respiratórias. Ela diz que abaixo dos 55% de umidade do ar, o número de casos de doentes aumenta consideravelmente. “Muito frequentemente, há casos de mortes por doenças respiratórias, especialmente em idosos. Nós da pneumologia temos muito medo no mês de agosto, setembro. A quantidade de pessoas que são acometidas por pneumonia aumenta bastante. É bem diferente quando chega a época da poluição, na prática a gente vê isso nitidamente”, relata.

"Nós da pneumologia temos muito medo no mês de agosto, setembro. A quantidade de pessoas que são acometidas por pneumonia aumenta bastante. É bem diferente quando chega a época da poluição, na prática a gente vê isso nitidamente”, relata a especialista.

Medeiros alerta também sobre o tabagismo e as implicações para quem é fumante ativo e passivo. A médica conta que há casos de crianças que morrem de mau súbito devido ao contato com fumaça de cigarro. Ela explica que a doença respiratória mais comum é a rinosinusite, que começa no nariz. Caso a pessoa não procure tratamento, as narinas são afetadas e a respiração passa a ser feita pela boca, o que leva às doenças da garganta, com sintomas como infecção e rouquidão. Progressivamente, a enfermidade pode atacar os brônquios, causando doenças como bronquite, asma, enfisema pulmonar, bronquiolite, pneumonia, entre outros. Todas ligadas ao meio ambiente, ao ar que se respira.

 

Condições climáticas desfavoráveis

O estudo do médico Celso Saldanha, aponta que Cuiabá é a cidade em maior desvantagem geográfica do país, devido ao clima seco e baixa umidade relativa do ar concentrados numa grande depressão, onde há pouca circulação de vento. Os poucos que chegam são de baixa velocidade e insuficientes para renovar o ar que respiramos. Com isso, ocorre o aprisionamento da biomassa de gases poluentes liberados principalmente pelas queimadas e pelos carros e caminhões que por aqui passam.

No período de seca, que vai de maio a setembro, a situação se agrava, com a formação das chamadas “ilhas secas” de calor. O médico explica que o ar precisa chegar aos pulmões com 75% a 85% de umidade. Mas,com umidades que caem até a 10%, as narinas trabalham mais, jogando ar bruto nos pulmões, que são mais facilmente atingidos por vírus e bactérias.

 

 

Como se prevenir de doenças respiratórias

Os médicos apontam alguns cuidados necessários para se prevenir de doenças respiratórias, tais como beber muita água e aumentar em 3 litros a quantidade ingerida no período de seca; umidificar o ambiente com umidificadores elétricos, bacias com água ou toalhas molhadas; fazer exercícios físicos em locais e horários adequados; usar roupas leves; organizar a casa de modo a favorecer a ventilação.

Com relação à prevenção por parte do poder público, os médicos apontam que é necessário fortalecer a fiscalização sobre as queimadas e evitar a superlotação de crianças nas creches e escolas, pois geralmente é onde as doenças respiratórias se propagam. Uma vez acometido pela asma, bronquite ou outras doenças respiratórias crônicas, o paciente terá que se tratar durante a vida inteira.

 

Para o arquiteto e urbanista e mestre em Geografia, Guilherme Almeida, o maior problema de Cuiabá é que não existe um projeto de urbanização que reflita sobre o clima da região, há muitas cópias de modelos de cidades maiores, que nem sempre se adequam à realidade geográfica local.

Questão de planejamento

Para o arquiteto e urbanista e mestre em Geografia, Guilherme Almeida, o maior problema de Cuiabá é que não existe um projeto de urbanização que reflita sobre o clima da região, há muitas cópias de modelos de cidades maiores, que nem sempre se adequam à realidade geográfica local.

Segundo ele, “a solução existe há milhares de anos”, citando que desde os egípcios, na Antiguidade, já utilizavam a arquitetura para melhorar a qualidade de vida dentro dos palácios, com imensos jardins internos. Nos tempos atuais, há exemplos aqui mesmo no Brasil. Em cidades como João Pessoa, ainda se utiliza pavimentação de paralelepípedo em muitas avenidas, o que favorece a permeabilidade do solo.

O arquiteto critica a forma desorganizada como Cuiabá se urbanizou, canalizando os córregos da cidade e erradicando suas matas ciliares, além de outras áreas verdes. Segundo Almeida, se Cuiabá tivesse mais árvores, o clima seria diferente. “Mas como vamos plantar mais árvores se nem calçadas decentes existem em Cuiabá?”, questiona.

Outra solução trazida pela Arquitetura é a edificação de imóveis que contemplem a interação da obra com o meio ambiente. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) fornece modelos diferentes de construções para cada região climática do país. Em Cuiabá, o ideal seria que as casas tivessem paredes mais altas para facilitar a circulação do ar e que houvesse jardins internos ou externos, por exemplo.

Mas tudo passa por uma questão cultural, o que é consenso entre todos os entrevistados. Desde o modo de vida das pessoas que não se preocupam em construir uma casa adequada ao clima quente, ou que colocam fogo em terrenos, até as autoridades públicas que não se atentam aos perigos que a falta de planejamento da cidade pode causar sobre a qualidade de vida da população.

 

 

Comente esta notícia

Paulo Ricardo 26/09/2023

Alguns imbecis preferem fazer chacota ou tratar como algo exagerado. Hoje, 41 ºC, umidade do ar em 25% já está insuportavel andar pela cidade, de moto então já é de se passar mal. Imagine daqui 10 anos, bateremos mais de 45 ºC tranquilamente. Nem metade da população consegue ter um ar condicionado ou um veículo com ar. A Elite segue poluindo e desmatando, vivendo em sua bolha. Uma hora a conta há de chegar.

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Marcel 10/10/2020

Alex Reis, a reportagem é de 2015, colocaram ela novamente ontem 09/10/2020 exatamente porque nunca esteve tão atual a informação. Já se passaram 5 anos, e 5 anos depois, parece que os caras estavam certos viu!!! Mais atual do que nunca, faltam agora 15 a 25 anos e não vemos um candidato a prefeito tratar de medidas ambientais. Em 15 a 25 anos, Cuiabá não precisará mais de prefeitos e vereadores.

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Bueno 01/10/2020

Pra mim já está inabitável agora, imagina daqui 30 anos kkkkk

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Vinicius 13/09/2020

Serio que voce ta falando uma coisa dessa? Não ta vendo o pantanal pegando fogo? Ano que vem menos arvore, mais calor e o risco de ser muito pior. Eai, oque vai segurar o clima quente que temos aqui? Se for o seu otimismo prefiro secar o mar com baldes.

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Alex Reis 13/09/2020

Eu acho ridículo! um Doutor no casa do Celso Saldanha fazer uma pesquisa em prena secolo 21 ''afirmar'' que Cuiaba uma cidade localizada no centro da América Latina se tornar inabitável, tá mais fácil Dr Celso a vossa senhoria pegar um balde e secar o mar do que Cuiaba se tornar inabitável, seja qual for o ano. perder tempo pra uma pesquisa infundável.

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Sandra 11/09/2020

Comentário mais ridículo de todos os tempos. Como pode uma pessoa ser tão ignorante.

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Mariana 10/09/2020

porque os vereadores de VG e Cba não tem um projeto com desconto no IPTU pra cada arvore que a pessoa tem em casa?

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Dos Santos 10/09/2020

E você acha mesmo que é só a cidade de Cuiabá que está passando por isso no estado inteiro?...estamos passando por um ano atípico amigo, com excesso de fumaça. Você acredita mesmo que um único estudo pode afirmar que Cuiabá ficará inabitável em 20 ou 30 anos?...só pode estar de brincadeira.

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10/09/2020

Exagerando??? Chegamos aos 43 graus de temperatura. Olha a quantidade de fumaça que estamos respirando. Se não fizermos nada, onde iremos parar? A cada ano fica pior.

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Van Gogh 10/09/2020

Ser petista ou não só importa quando o debate é sobre politíca. Já que o tema central que está sendo discutido é o meio ambiente, não importa o alinhamento politíco dele, visto que o que está em discução são os dados coletados e os argumentos dele.

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10/09/2020

Quanta coerência, parabéns pelo seu comentário e posicionamento

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Dos Santos 10/09/2020

Olha, tanto as conclusões da dissertações do Médico Saldanha, quanto as afirmações do Arquiteto e Urbanista Almeida há muitas verdades, mas também há alguns exageros. Quanto ao estudo, acho um pouco exagero afirmar que a cidade de Cuiabá, dentro de 20 a 30 anos, ficará inabitável. Primeiro que o tema é pouco mais complexo pra se fazer essa afirmação, partindo de uma única pesquisa, relacionando apenas duas variáveis, Geografia e Saúde. Na verdade, há uma série de fatores que contribuiu para agravar o clima inóspito na região e consequentemente a saúde, não só em Cuiabá, como em toda baixada Cuiabana, nesse período de estiagem. Entre elas, ha falta de um grande projeto de arborização urbana na cidade; falta de fiscalização nas construções impróprias de obras particulares em área de preservação ambiental; a perda de vegetação por degradação de área sobre margem dos rios e córregos da baixada Cuiabana, fumaça oriundas incêndios criminosos todos os anos no parque nacional de Chapada dos Guimarães, Pantanal e Serra de São vicente que acaba se concentrando na depressão Cuiabana. Segundo, no que se refere a geografia, Cuiabá, de fato, levar desvantagem por estar próxima dos paredões de Chapada, que servem de barreiras para velocidade dos ventos, mas não pela sua depressão, uma vez que há outras cidades, inclusive capitais no Brasil com menores altitudes que Cuiabá. Assim, como há outras cidades com temperatura mais altas como por ex. a cidade de Bom Jesus no Piauí, com registros históricos 44,7 C°. Quanto as afirmações do Arquiteto e Urbanista, concordo em boa parte, acredito que falta uma ação mais planejada do poder publico, tanto municipal, quanto estadual para poder minimizar esse clima inóspito que se acentua ha cada ano na baixada cuiabana. Agora, imagine você rodar com teu veiculo nas avenidas Prainha, Miguel Sutil, Fernando Correia e CPA em paralelepípedos, simplesmente inviável. Enfim, Cuiabá é uma cidade habitada ha mais de 300 anos, acho pouco provável que por conta do clima e a curto prazo se torne inabitável.

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Marcelo Augusto Portocarrero 09/09/2020

A questão não se resume à perda do verde , de a muito não somos mais entendidos nem reconhecidos como “Cuiabá a Cidade Verde” do passado. Contra nós estavam e estão administrações politicas que pouco ou nada se importavam com a cidade, o resultado é este que aí está e o futuro será aquele mostrado pelo estudo. Não adianta lutar por objetivos que em tese trarão desenvolvimento para e cidade se o crescimento almejado trouxer consigo mais poluição, mais desmatamento e o inchaço de nossos problemas. Sem saneamento estamos matando o rio que nos empresta o nome, sem urbanização adequada o verde está ficando acinzentado pelo concreto que substitui implacavelmente as plantas e assim por diante rumo ao desespero de ver, respirar e sofrer com o fogo e a fumaça que nos ameaça cada vez mais implacáveis. Cadê o IPHAN, cadê o IAB, cadê o CREA, cadê a cuiabania? Assistimos impassíveis a cidade ser transformada em palco político, as praças arrasadas, o rio poluído, os bairros destruirem o verde que resta em nosso entorno e ainda aplaudimos sem ter noção as campanhas a favor de trazer ainda mais o que chamam de progresso e que na verdade poderá cobrar caro de nós mesmos com a impossibilidade de continuarmos a viver aqui. Será esse o preço que teremos que pagar por mais “progresso”?

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João Roberto 09/09/2020

Se é estudante é petista! O Bolsonarismo é sinônimo de destruição, insanidade mental, indiscutível.

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Joao Francisco De Campos 09/09/2020

Estamos praticamente com mais de 4 meses sem chuvas associada as queimadas criminosas e falta de uma política voltada para a preservação do meio ambiente faz de Cuiabá um local inapropriado para morar .

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Rose 09/09/2020

Tenho até medo de saber se o autor da matéria é petista, digo medo pois esse povo não muda o voto e não mudando o voto a situação tende a piorar.

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walter liz 09/09/2020

os Humanos estão detonando a natureza, mas a OMISSAO e INERCIA das " autoridades" é de indignar, não se ve um esforço no sentido de combater drasticamente esses crimes ambientais, todo ano a historia se repete e eles são incapazes de planejar algo eficaz.

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Marcos 09/09/2020

Eu, desde 2016, fiz inúmeras reclamações junto à Prefeitura Municipal de Cuiabá, à Câmara de Vereadores da Capital e ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso, da prática que virou rotina em Cuiabá nos últimos 30 anos de cortar árvores de forma desenfreada. Inclusive neste ano de 2020 fiz uma reclamação ao MP de Mato Grosso tocante ainda às obras públicas e privadas na cidade onde agora é regra fazer o calçamento (calçada) sem reservar qualquer espaço para plantar árvores nas calçadas. As pessoas ficaram loucas. Cortar árvores aqui deveria ser crime ambiental. O triste é que essas autoridades estão cagando para minha reclamação, que visa o bem comum de todos. E para ficar só num exemplo, no último mês de agosto deste ano, perto de onde era o CESEC do Banco do Brasil, próximo do Parque Mãe Bonifácia, o infeliz do proprietário de um imóvel cortou um tarumeiro centenário que ficava na calçada e que fazia muita sombra e abrigo para animais. E o que pensar da ENERGISA, que detona todos os galhos de árvores de forma desproporcional. O que me resta é aguardar a aposentadoria e cair fora daqui, dada à insatisfação por parte das autoridades e da omissão da mídia tocante a isso.

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08/09/2020

cosir está correto

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Louisa Milani 08/09/2020

Todos responsabilizam as “autoridades”, mas não precisamos andar muito aqui para ver latas de bebida lançadas pelas janelas de veículos, pessoas colocando fogo em terrenos e cortando as árvores de suas casas. A cidade reflete a cultura de seu povo.

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Cleber 01/12/2015

Não é só a cidade de Cuiabá-MT, que ficará insuportável daqui a 20 anos, mas a maioria das cidades brasileiras, pois o tão falado efeito estufa continua e as autoridades não tomam providências como : plantar mais árvores, evitar a erosão do solo, evitar a destruição das florestas, fazer chuva artificial para amenizar o calor, proibir as queimadas drasticamente, criar hospitais adaptados para a poluição combatendo as infecções respiratórias, dermatológicas e climáticas. Conheço o Dr. Saldanha, homem sério e estudioso da matéria. Que este seja um alerta para os governos Federal , Estadual e Municipal. Por quê não criar a Comissão de Preservação da Natureza? CPN?

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JOSINEY JOSE DE ABREU 30/11/2015

Robin, A DIFERENÇA É QUE CUIABÁ TEM ÁGUA EM ABUNDÂNCIA E CAMPO GRANDE NÃO, A CHANCE DE CG VIRAR UMA SÃO PAULO SEM ÁGUA É IMINENTE, QUEM CONHECE A RODOVIA CG X TRÊS LAGOAS, COM CERTEZA DEVE TER VISTO AS INÚMERAS CAIXAS D'ÁGUA A DIREITA DA RODOVIA NO SENTIDO CG X TRÊS LAGOAS, UNS RESERVATÓRIOS ALTOS QUE EU NEM SEI BEM PRA QUÊ SERVEM (admito).

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BOCÒ 30/11/2015

Cruzes!!!!! "COSIR"???? Deve ser uma nova língua, valei meu pai, saravá meu filho.

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Junior para dorival 30/11/2015

Absolvida? heim, hã?

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dorival alves barbosa 30/11/2015

Isso jamais acontecera,toda temperatura é absolvida pela natureza,(sindrome do sapo)se voce colocar um sapo dentro de um balde de agua fria e ir aumentando a temperatura ele resiste até cosir,mas se colocar dentro de um balde com a agua ja aquecida ele salta imediatamente.ok

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Adalberto Ferreira da Silva 30/11/2015

Conheço bem o médico Selso Saldanha. É um profissional sério, que não está a procura dos holofotes da midia.

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Souza 30/11/2015

Quero fazer um adento e dizer que, quando mudamos para Cuiabá em 1975,percebemos que as ruas, avenidas, eram todas arborizadas e lindo de se ver. Não vejo por parte da gestão pública uma preocupação, uma atenção maior a está gravidade que se apresenta. Sendo assim é necessário um projeto de arborização em toda Cuiabá para amenizar o calor em nossa querida cidade.

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acir carlos ochove 30/11/2015

Lamentavel. A desorganização social alcança todos. Quando um bairro residencial, arborizado é transformado em torres de concreto, a população sofre. O esgoto, a rede de agua, energia, estacionamento, gazes poluentes, transito, o engaiolamento da população, tudo isso provocado pela verticalização, pela invasão das torres de concreto. Pior ainda quando se pensa nas cidades localizadas em regiões proprias para a agricultura. Os agrotoxicos contaminam todos. É preciso evoluir, virar gente civilizada. Impedir que o capital desorganize o social. Garantir escolas sem pregação ideologica, mostrando que a organização social é fundamenal para a vida em grupo, enfim quem conseguir garantir a vida terá dado uma passo importante. A educação é fundamental para conseguir resultados. Cumprimentos aos estudiosos. Seria necessario se dedicar tambem ao estudo politico para se obter garantia de pratica de medidas que proporcionem melhor qualidade de vida da população.

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Miguel 30/11/2015

VEJO A IMPRENSA ABORDAR E NOTICIAR INÚMEROS TEMAS/PROBLEMAS DA NOSSA CUIABÁ. NÃO ENTENDO PORQUE QUE A QUESTÃO LIXO, A FORMA IRRESPONSÁVEL E CRIMINOSO COMO A NOSSA POPULAÇÃO DESPEJA LIXO POR TODA CIDADE, NÃO É ABORDADO PELA IMPRENSA. POR QUE ESSA QUESTÃO DO LIXO EM CUIABÁ É UMA "VACA SAGRADA", NINGUÉM TOCA, O QUE TEM POR TRÁS DISSO. AS QUEIMADAS JUNTO COM O LIXO, SÃO UM DOS GRANDES FATORES DESSE CAOS PREVISTO PELO DOUTOR.

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Robin 30/11/2015

Não demora aparece um idiota dizendo que o dr esta falando mal de cuiaba e q campo grande é quente tbm. Santa burrice viu

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viviana 29/11/2015

Muito sábio esse doutor, parabéns pelo alerta. E me admira as pessoas que não dão atenção e ainda diz menos, Santa ignorância.

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Alex Cesar 29/11/2015

Conheço esse médico,trator meu filho com muita competência,esse sim sabe o que fala, por que já estudou muito.Parabéns Dr Celso Taques Saldanha pelo o ALERTA a população e o poder Publico.

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Antonio Eurípedes 29/11/2015

Menos né Dr. Existem lugares muito mais inóspito do que aqui e existe vida. O ser humano consegue se adaptar ao meio, lembrando que em Israel ( deserto ) está a maior produção de batatas do mundo e apenas 20% do solo são aráveis. Na Europa a metade do continente fica a um metro acima do nível do mar e a outra metade abaixo, no Sudão as temperaturas chegam a 53 graus e na Sibéria - 40 graus. Sendo assim devemos nos preocupar, más nem tanto.

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