APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT
O secretário estadual de Educação, Alan Porto, anunciou nesta quarta-feira (12) um protocolo com sete medidas para enfrentar a onda de ameaças de ataques às escolas de Mato Grosso. As ações incluem reforço na segurança, instalação de botões de pânico e reforço psicossocial aos alunos e professores.
“Qual que é o objetivo dessa agenda? É tranquilizar a comunidade escolar, é tranquilizar toda a população. Os órgãos de Inteligência e de Investigação da Polícia Judiciária Civil e da Polícia Militar estão funcionando”, disse.
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Confira as medias anunciadas pelo secretário:
1 – Prioridade no atendimento de ocorrências em unidades de ensino.
2 – Fortalecimento das rondas escolares, com a designação de uma equipe específica da Polícia Militar para esses atendimentos.
3 – Somente alunos e profissionais de educação deverão ser permitidos dentro das unidades de ensino. Pais que quiserem se reunir com professores deverão agendar essas visitas com a direção das unidades.
4 – Serão instaladas 5.500 câmeras em escolas de todo o estado, sendo que 1.100 serão instaladas somente em Cuiabá e Várzea Grande. O botão do pânico permitirá acionamento instantâneo de guarnições da Polícia Militar. Todos os profissionais da educação serão treinados para usar o aplicativo.
5 – Trabalhar a questão da atividade socioemocional com professores e alunos, inserindo questões como empatia, responsabilidade, respeito no ambiente escolar.
6 – Participação efetiva dos Grêmios Estudantis na promoção de uma cultura de paz dentro das escolas.
7 – Ampliação do número de psicólogos nas Diretorias Regionais de Educação para suporte aos alunos e profissionais de educação.
Segundo Alan Porto, as medidas serão adotadas em todas as unidades de ensino do estado. As câmeras de segurança, segundo ele, já estão disponíveis, faltando apenas a instalação. “Nós vamos repassar recurso direto para a escola. É a escola que vai ser responsável por fazer a instalação com toda a orientação da Secretaria”, disse.
“Essas câmeras vão estar ligadas no Ciosp, que faz a inteligência, monitoramento e o processo de investigação, e os diretores de escolas, a comunidade escolar e os próprios professores também terão acesso a essas imagens”, explicou, lembrando que isso começa na baixada cuiabana e aos poucos vai ser espalhado pelo estado.
ALFREDO CARVALHO 12/04/2023
Então, começaram a se movimentar em busca de soluções, deviam estabelecer uma comissão técnica sobre o assunto em questão, afim de encontrar a solução mais adequada possível.
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