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Cuiabá, 28 de Novembro de 2024
28 de Novembro de 2024

09 de Maio de 2022, 15h:38 - A | A

GERAL / MORTE NA PRAINHA

Juíza mantém na cadeia policial que matou foragido com tiro na nuca

A juíza Renata Parreira citou extrema gravidade de conduta do agente público, que demonstrou imprudência e imperícia na ação.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



Durante audiência de custódia realizada no sábado (07), a juíza Renata do Carmo Evaristo Parreira converteu a prisão em flagrante do policial civil Leonel Constantino de Arruda, em prisão preventiva. O agente é o responsável pela morte de Anderson Conceição de Oliveira, 32 anos, no centro de Cuiabá, na última sexta-feira (06).

Segundo os autos, Leonel estava de serviço quando foi acionado por uma estagiária, que informou que estava lavrando ocorrência de extravio de documento para Anderson, quando ela constatou que o homem tinha um mandado de prisão em aberto.

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Leonel deu voz de prisão para a vítima, que estava desarmada, mas fugiu. Durante a fuga, o agente efetuou disparo de arma de fogo pelas costas de Anderson, que acabou atingindo sua nuca. Ele morreu ainda no local.

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“O histórico do boletim de ocorrência e as oitivas são claras que Leonel, com a finalidade de evitar a fuga da vítima Anderson, visto que este não obedeceu a voz de prisão e parada, vindo a correr para não ter o mandado de prisão em seu desfavor cumprido, razão pela qual Leonel disparou contra Anderson, tendo o disparo de arma de fogo atingido a região occiptal da cabeça”, diz trecho da ocorrência.

Segundo a magistrada, Leonel Constantino afirmou que desejava atirar na perna da vítima, porém acabou acertando a nuca. “Fator que demonstra total despreparo, tendo sido imprudente e imperícia em sua ação”.

Além disso, a juíza definiu a ação do policial como imprudente. “Assumiu o risco, inclusive, de atingir outras pessoas que estivessem passando pelo local, considerando que se trata de uma via pública, a qual é conhecida pela grande movimentação de transeuntes, em plena luz do dia”.

“Assim, tenho que sua prisão preventiva deve ser convertida em preventiva, com fim de assegurar a ordem pública, considerando a extrema gravidade da conduta”, decidiu.

Por fim, a juíza determinou ao Sistema Prisional que encaminhe o autuado ao CCC, por ser investigador de polícia e, ainda, por possuir nível superior.

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Roberto 09/05/2022

Interessante quando não é policial, não pode divulgar o nome, sendo policia é a primeira informação que aparece, seja policial civil ou militar.

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1 comentários