MARIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
Patrícia Hellen Guimarães falou com a filha Isabele pouco antes dela ser morta por um disparo de arma de fogo dentro da casa da melhor amiga. Ela ligou para a adolescente às 20h43 do dia 12 deste mês, pedindo para Isabele voltar para casa. A filha afirmou que iria jantar e logo retornaria. Entretanto, Isabele acabou sendo atingida por um tiro no nariz que saiu na nuca e morreu no banheiro do quarto da amiga. Patrícia afirmou que ninguém ligou para ela, mas que bateram na porta de sua casa.
As declarações foram dadas após o depoimento prestado na manhã desta terça-feira (21) na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), na Capital, que investiga a morte.
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Visivilmente abatida, falando baixo, Patrícia reafirmou que a filha era amiga da outra adolescente há bastante tempo, que ela sabia que a família praticava tiro esportivo, mas não tinha conhecimento que tinham um arsenal dentro de casa e que as armas circulavam livremente.
A mãe quer a reconscituição do crime e aponta que há dúvidas, como que o tiro teria sido de baixo para cima, o que contradiz com os depoimentos.
"Estou com o coração dilacerado. Se pudesse me esconder e ficar sozinha, mas não posso. Estou aqui para ajudar o trabalho da polícia. Eu espero Justiça", afirmou.
Patrícia disse que está vivendo um dia de cada vez e afirmou que é um sentimento "inigualável".