MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
O 
conversou com o médico legista, Emanoel Elias de Rezende, para esclarecer dúvidas geradas pelo depoimento do empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente apontada como responsável pelo tiro que matou Isabele Guimarães, de 14 anos, no dia 12 de julho, no condomínio Alphaville I, na Capital. Segundo o especialista, mesmo que o tiro não deixe um grande estrago, ele é visível e deixa uma passagem de entrada na vítima, e no caso de curta distância, resíduos de pólvora ficam na abertura.
“Um orifício de entrada é criado pelo objeto perfuro cortante [bala] e perfeitamente visível ao olho nu”, aponta Emanoel.
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O empresário, que é atirador esportivo, disse em depoimento na delegacia que, ao encontrar Isabele no chão do banheiro, não sabia que ela havia levado um tiro, e teve conhecimento após ser informado pela família. Ele descreveu que não tinha marca de tiro, no local. Em ligação ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ele alegou que Isabele tinha caído no banheiro e perdido cerca de dois litros de sangue.
O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que Isabele morreu com um disparo reto, de curta distância, dado a cerca de 40 centímetros entre ela e arma. O tiro entrou pelo nariz e saiu pela nuca da adolescente.
“Em um tiro de curta distância ficam resíduos de pólvora. Se for transfixante [com entrada e saída/ como no caso da adolescente], na saída o estrago pode ser maior”, afirma o médico.
Ele ainda ressalta que uma pessoa com o mínimo de conhecimento sobre tiros consegue identificar que a abertura foi causada por uma bala, e no caso de peritos, só de olhar já sabem que se trata de um disparo.
As informações técnicas sobre morte por disparo de arma de fogo, dadas pelo médico legista ao , criam mais dúvidas e controvérsias sobre o depoimento de Marcelo Cestaria. A Polícia Judiciária Civil (PJC) segue investigando a morte de Isabele, e deve preencher essas lacunas quando solucionas o caso.
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john Doe 03/08/2020
O borrachinha de 14 anos, filho do zé borracha, que tem uma borracharia aqui na esquina de casa, foi "preso" semana passada com um cigarro de droga e mais 1o reais em notas de R$ 2 ali na esquina, ele foi autuado em flagrante delito pela autoridade policial, e foi para a unidade responsável. Esse pessoal aí tiraram a vida de uma pessoa, ao que parece, de acordo com as provas que estão surgindo, já não se pode alegar com tanta veemência que foi um acidente. O que me causa estranheza é que tanto o pai quanto a filha sequer foram autuados em flagrante delito, que é dever de ofício da PJCMT. Infelizmente o dinheiro manda mesmo. Igualdade, fim de privilégios, fim da corrupção, influência, e tudo quanto mais for, é só conversinha pra boi dormir, é conto da carochinha Tem que passar no fantástico mesmo...
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