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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

19 de Julho de 2020, 16h:33 - A | A

GERAL / TRAGÉDIA DO ALPHAVILLE

No Fantástico, mãe de Isabele diz que tiro não foi acidental; "justo na cabeça?"

Declaração foi dada em entrevista ao Fantástico na noite desde domingo (19) em matéria que serviu de pano de fundo para críticas ao presidente Bolsonaro

MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO



O Fantástico, revista eletrônica da TV Globo, destacou na noite deste domingo (19) o homicídio da adolescente de 14 anos Isabele Guimarães Ramos, vítima de um disparo ‘acidental’ de pistola calibre .380, que atravessou a cabeça, efetuado pela melhor amiga, B.O.C, dentro de uma residência de luxo no condomínio Alphaville 1, no bairro Jardim Itália, Cuiabá.

O programa conversou com a mãe da vítima, Patrícia Ramos, moradora do mesmo condomínio, que relatou que sabia que a família da amiga de Isabele é praticante de tiro esportivo, mas não tinha consciência de que os vizinhos “guardavam um arsenal em casa”, entre outros detalhes revelados na reportagem.

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Sobre a tese de acidente ela disse não acreditar. Eu, como mãe, não compreendo de armas, mas acho isso pouco provável. Como o disparo aconteceu justo na cabeça da minha filha? Não poderia ter sido em um braço, na perna?”, questionou. 

A tragédia completa uma semana neste domingo, após vários desdobramentos desde o início das investigações no dia do fato, quando o pai da jovem atiradora, identificado como Marcelo Martins Cestari, foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e liberado no mesmo dia após pagar fiança de apenas R$ 1 mil, sendo um homem com patrimônio avaliado em R$ 10 milhões.

Na última terça-feira (14), iniciaram os depoimentos na DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), quando pai e filha foram ouvidos oficialmente pela primeira vez e foi revelado que a arma envolvida no caso foi legado à residência dos Cestari pelo namorado de B.O.C., e estaria registrada em nodo do sogro da jovem, que a partir daí passou a ser investigado.

No decorrer da semana, o inquérito saiu da DHPP e foi encaminhado à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), responsável por investigar “crimes” praticados por menores, sob supervisão da Delegacia Especializada na Defesa dos Direitos da criança e do Adolescente (Deddica), que tem como responsabilidade assegurar os direitos da menor.

Após assumirem as investigações, DEA e Deddica realizaram novas buscas nas casas dos dois investigados, pai e sogro da menor B.O.C, na última sexta-feira (17), quando apreenderam 18 armas de fogo e realizaram nova perícia com agente químico luminol, para averiguar manchas de sangue pela casa e constatar de o cadáver foi arrastado de um ponto para o outro, além de coletarem imagens das câmeras de monitoramento de segurança. Agora são aguardados os resultados da nova perícia, balística das armas e análise das gravações apreendidas.

 

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Veja reportagem completa AQUI

Atualizada: 22h00

 

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