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Cuiabá, 15 de Abril de 2025
15 de Abril de 2025

30 de Junho de 2016, 18h:30 - A | A

JUDICIÁRIO / JUSTIÇA CEGA

Juiz manda soltar criminoso que sequestrou o dono do Big-Lar

Reginaldo foi condenado a mais de 50 anos de prisão, mas cumpriu pouco mais de 11 anos até ganhar a liberdade na Justiça.

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



O homem que, em 2003, sequestrou por 92 dias, o empresário Jair Ruvieri de Souza, um dos donos da rede de supermercados Big-Lar, foi solto pela Justiça na última quarta-feira (29) e agora deverá passar a ser vigiado por meio de tornozeleira eletrônica. A decisão é do juiz da Vara de Execuções Criminais de Cuiabá, Geraldo Fidélis.

Reginaldo Miranda, acusado pela prática do sequestro, foi apontado como sendo de extrema periculosidade, além de ser um dos líderes do Comando Vermelho (CV) com ligações com criminosos em São Paulo. O regime semiaberto beneficiará Miranda, que agora poderá circular livremente.    

Reginaldo foi condenado a mais de 50 anos de prisão, mas cumpriu pouco mais de 11 anos até ganhar a liberdade na Justiça.

Reginaldo foi condenado a mais de 50 anos de prisão, mas cumpriu pouco mais de 11 anos até ganhar a liberdade na Justiça. Conforme o processo relativo à soltura, ele não poderá se envolver em atos criminosos, além de não poder circular no período noturno até que cumpra sua pena. Outras imposições foram feitas pela Justiça, como não portar nenhum tipo de arma ou drogas pelo mesmo período.

À época do caso, o empresário ao ser retirado do cativeiro pelos policiais precisou ser carregado, pois estava há vários dias sem comer. Magro e abatido, Ruvieri teve de ser internado em uma unidade de saúde para se recuperar.

O CASO

O crime de sequestro do dono do Big-Lar ficou marcado no estado porque o encarceramento do empresário foi o segundo mais longo da história de Mato Grosso, até então. O primeiro foi o do garoto Jairo Dias Pereira Filho, de 7 anos, ocorrido em Rondonópolis em 1989, que durou quatro meses e 18 dias. A família teve de pagar um resgate de US$ 250 mil pela liberdade do menino, que foi levado pelos bandidos para Curitiba, capital paranaense. 

No dia três de outubro de 2002, Jair Ruvieri chegava à casa da namorada, no bairro Nova Várzea Grande, a menos de dois quilômetros do local usado como cativeiro, quando foi rendido pelos sequestradores. Ele foi levado em um veículo modelo Vectra por três homens armados e encapuzados e só foi encontrado em janeiro pela Polícia Civil.

À época do caso, o empresário ao ser retirado do cativeiro pelos policiais precisou ser carregado, pois estava há vários dias sem comer. Magro e abatido, Ruvieri teve de ser internado em uma unidade de saúde para se recuperar.     

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