RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O Tribunal de Justiça do Estado deve decidir, ainda nesta terça-feira (20), se concede a revogação de prisão ao empresário Alan Malouf, preso após ser apontado como um dos líderes do esquema de fraudes a licitações da Secretaria de Educação (Seduc).
A decisão será proferida por um dos desembargadores plantonistas do Tribunal porque a juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal, declinou da competência para analisar o pedido impetrado pela defesa, após o empresário citar várias autoridades com foro privilegiado durante seu depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na sexta-feira (16).
Estão escalados para cobrir o recesso forense, que inicia nesta terça-feira (20) e segue até o dia 6 de janeiro, os desembargadores Rubens de Oliveira, Márcio Vidal e Maria Helena Póvoas.
Malouf, está preso há seis dias no Serviço de Operações Especiais (SOE), da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), no bairro Centro América, após deflagração da Operação Grão Vizir - que investiga suposto desvio em contratos de obras da Seduc, que totalizam R$ 56 milhões.
Ao Gaeco, Malouf negou ser o idealizador do sistema criminoso, atribuindo a função ao empreiteiro e delator da Operação Rêmora, Giovani Guizardi.
Segundo Maluf, o delator é quem fazia todas as operações de arrecadação, cobrança e distribuição de propinas.
Dono de um dos buffets mais caros do Estado - o Leila Malouf -, o empresário citou nome de autoridades com prerrogativas de foro, como o governador Pedro Taques (PSDB), o secretário chefe da Casa Civil Paulo Taques, além do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) e o federal Nilson Leitão.
Honesto 20/12/2016
Diante de toda esta exposição de corrupção, praticada por representante eleitos pelo povo, nós cidadãos, temos que, pensar bem em quem votamos, a mídia tem mostrado com muita clareza os atos de roubalheira, praticada por esses desumanos. Tem sim, que, acabar com o "foro privilegiado", dessa maneira, quem cometer atos de improbidade administrativa, vai pagar a justiça e ao mesmo tempo proibi-lo de assumir cargos públicos.
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