KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Ao contrário do que se imaginava, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), quando estiver funcionando, caso o governo do Estado realmente conclua este empreendimento, vai circular de forma mais lenta do que sistema de coletivos.
É o que apontam estudos encomendados e revelados pela equipe estratégica do governador Pedro Taques (PSDB) na última quinta-feira (7). O diagnóstico é da empresa KPMG e consta em processo judicial sobre o assunto.
O VLT vai rodar a 22 km/h e os ônibus rodam a 25 km/h.
O VLT também não vai agilizar a vida de quem mora na periferia. O traçado dele, do Aeroporto ao Porto, indo em direção à Avenida do CPA e ao Coxipó, não favorece “quem mora longe” do Centro.
Para o secretário de Cidades, Eduardo Chileto, é um projeto caro e que traz mais desvantagens do que vantagens para os moradores de Cuiabá e Várzea Grande.
No caso de Cuiabá, o impasse na obra está atrasando inclusive o processo de renovação das licitações para exploração do serviço.
O prefeito Mauro Mendes havia dito que até abril lançaria o edital de licitação mas mediante as grandes mudanças no fluxo de transporte de passageiros que o VLT vai causar, será preciso esperar, conforme Chileto.
A auditoria da KPMG levantou que hoje as empresas que exploram o serviço de coletivos mantêm 123 linhas. Esse número, com o VLT funcionando, cairia para 97. A linhas alimentadoras, ou seja, que saem das extremidades das cidades até as praças de embarque do VLT, pelo contrário, de 14 teriam que aumentar para 47.
Outra desvantagem do VLT é que é movido a energia elétrica. A conta com a concessionário do setor seria de R$ 10 milhões ao ano, para abastecer 13 pontos de recarga do trem.
O estudo também mostrou algumas vantagens do VLT. O tempo de espera no ponto seria de apenas 3 a 6 minutos e a viagem de baixo impacto, com ar condicionado e boas acomodações.
No entanto, o modal atenderia apenas a 7,9% dos usuários do transporte coletivo. A maioria – 55% - teria continuar utilizando coletivos.
Mariluz andrade 11/04/2016
Gente nós não queremos esta droga de VLT não. Queremos mesmo é que estes canalhas pagauem o que devem, os montantes de dinheiros roubados.A justiça fica fazendo de conta que resolve mas por tras esta é mamando o dinheiro roubado do VLT. pensam que o povo é besta, e segos como a justiça de MT.
Walter liz 10/04/2016
Secretário, essa fase já passou, a M....já foi feita, já tem uma tchurma presa e falta prender gente ainda, agora tem que ver como resolve e RESOLVER , foi para isso que votamos no Pedro
Patricia Guiller 09/04/2016
Fala sério!!! O VLT não enfrentará trafego de veículo. Inventa outra secretário.
Alvaro Marçal Mendonça 09/04/2016
Por generosidade de um site que já fechou, tive oportunidade dar algum pitaco sobre mobilidade urbana no ano de 2012. Lá afirmei: "Sabendo, lamentavelmente, desde já que o VLT não estará em funcionamento para a Copa de 2014, fato que o exclui do sistema para esse evento nos dá um certo fôlego para repensá-lo, por que não verificar se o traçado ora posto é o que melhor atende ao povo? Não se discute o trecho que unirá as cidades, porém aquele que virá do Coxipó ao Centro de Cuiabá. Ao leigo como o signatário do presente, parece que a melhor opção de mobilidade de pessoas seria o corredor a Avenida Professora Edna Afi, qual seja, a conhecida Avenida das Torres, a partir do Bairro Pedra Noventa. Já pensaram o número de residências que seria coberto sem a necessidade de estações de transbordo e de áreas de estacionamentos? Sendo a Avenida das Torres a via do VLT o número de trabalhadores atendidos seria infinitamente maior do que transitando pela Fernando Correa. De outro lado, quem é que disse que o VLT exclui o BRT? Ninguém é a resposta. O que se contrapõe é a modernidade de um e de outro. Todavia a Avenida Fernando Correa, sem dúvida alguma seria um belo corredor de BRT, eis que se trata de uma via preferencialmente comercial, sem um sistema ágil de mobilidade urbana. Penso ainda mais um pouco, por que não criar um BRT, circular interligando as Avenidas Miguel Sutil e Beira Rio, ai sim atendendo ao fluxo de pessoas à Arena Pantanal. Falam tanto em Parceiras Público Privadas, não seria uma oportunidade de licitar o BRT para as áreas de comércio – Fernando Correa – Beira Rio – Miguel Sutil – com ônus de implantação por conta e risco dos ganhadores, dando-lhes a concessão de uso por certo período?"
Thiago 09/04/2016
Duvido que seja só isso. Eu irei deixar de trabalhar de carro pra ir de VLT para o trabalho..
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