facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

05 de Agosto de 2023, 06h:00 - A | A

OPINIÃO / KARINNE LOMBARDI

A pediatria na vida da criança e do adolescente



No dia 27 de julho, data da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1910, foi instituído o Dia do Pediatra, palavra de origem grega que significa pai dos (criança) e iatreia (processo de cura).

No Brasil, o papel do pediatra é cuidar de crianças desde o nascimento e acompanhar o seu crescimento e desenvolvimento até atingir a vida adulta. Para isso, atua tanto na prevenção (aleitamento materno e alimentação complementar saudável, imunizações, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento-puericultura), prevenção de acidentes e violência, assim como no tratamento de doenças das crianças e adolescentes.

Para essa atuação, a especialidade exige conhecimento e atualização constante associada à habilidade de relação empática com a criança e suas famílias, com sensibilidade para uma visão integral da criança dentro do seu contexto familiar e social. Essas características da especialidade tornam o pediatra como grande referência na vida das famílias.

Atendimento humanizado

A humanização na Pediatria traz um atendimento mais profundo do que uma simples consulta médica, abordando aspectos de respeito, dignidade e carinho à criança e seus familiares. Naturalmente, a criança se sente pouco confortável dentro do ambiente hospitalar, o que pode se tornar ainda pior caso alguma doença grave esteja envolvida.

Ao reconhecer que emoções humanas também estão envolvidas, além das questões físicas, o médico suaviza o processo de exames e tratamentos e ajuda a criança a se sentir o mais acolhida possível. Isso inclui salas de internação e consultórios com decoração lúdica, brinquedoteca, e exames realizados por radiologista pediátrico, profissional que oferece atendimento humanizado, contribuindo para reduzir a tensão e medo diante da necessidade de exames.

Relação entre pais e pediatra

É recomendável que toda criança tenha um pediatra de confiança desde quando ainda são bebês – ou até mesmo desde o útero. É preciso que haja uma compatibilidade entre os pais e o pediatra, já que essa relação deve durar até a adolescência. Quando um profissional já conhece o histórico médico da criança, realizar exames e procedimentos de rotina, bem como de situações extraordinárias, fica mais fácil.

Enfim, é importante os pais ficarem atentos à saúde dos filhos, mantendo uma rotina de alimentação saudável, atividades recreativas, consultar o pediatra diante de sintomas de que algo na saúde não vai bem e manter consultas anuais para acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento.

Dra. Karinne Missio Lombardi é médica pediatria pelo Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP)/Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), neonatologista pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (USP), preceptora da UTI Neonatal no Hospital Universitário Júlio Müller (UFMT) e é diretora do Instituto Lombardi.

>>> Siga a gente no Twitter e fique bem informado

Comente esta notícia