REPÓRTER MT
O juiz Edson Dias Reis, do Tribunal Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), negou a artimanha da prefeita de Barra do Bugres (177 km de Cuiabá), Maria Azenilda Pereira (Republicanos), que tentou adiar o julgamento de uma ação, a qual resultou na cassação do seu registro de candidatura. Ela alegou que seu advogado, Rodrigo Cyrineu, não poderia estar presente, mas o juiz decidiu que qualquer outro advogado instituído no processo poderá participar do julgamento.
“No caso em apreço, verifica-se que há pluralidade de advogados constituídos, podendo qualquer um deles realizar a sustentação oral, não configurando, portanto, cerceamento de defesa ou constrangimento ilegal pelo indeferimento do pedido”, escreveu Edson Dias Reis na decisão.
Uma sentença do juiz Arom Olímpio Pereira, da 13ª Zona Eleitoral, cassou o registro de candidatura de Maria Azenilda e do seu vice, Arthur José Franco Pereira (PRD), após terem sido constatadas irregularidades na arrecadação de recursos na campanha eleitoral do ano passado. Eles também foram acusados de comprar votos dos eleitores.
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Além da cassação do registro, os crimes eleitorais podem deixar Maria Azenilda e Arthur José inelegíveis por oito anos.
A sessão de julgamento está marcada para ocorrer nesta quinta-feira (06), às 9h.