DO REPÓRTER MT
O afastamento dos desembargadores Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), completou um mês. A decisão, que partiu do corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou a instauração de reclamações disciplinares contra os dois magistrados, além da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados e de servidores do TJMT, referente aos últimos cinco anos.
Conforme as informações divulgadas naquele 1º de agosto, foram identificados indícios de que os dois desembargadores mantinham uma amizade íntima com o advogado Roberto Zampieri, assassinado em Cuiabá em dezembro do ano passado, e que receberiam dele vantagens financeiras indevidas e presentes de elevado valor para julgar recursos que atendessem aos interesses dele.
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“As investigações acenam para um cenário de graves faltas funcionais e indícios de recebimento de vantagens indevidas”, diz trecho da decisão, que foi confirmada, por unanimidade pelo Pleno do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no dia 2 de agosto.
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O corregedor nacional apontou também que “em paralelo com a incomum proximidade entre os magistrados e o falecido Roberto Zampieri”, os autos sugerem “efetivamente, a existência de um esquema organizado de venda de decisões judiciais, seja em processos formalmente patrocinados por Zampieri, seja em processos em que o referido causídico não atuou com instrumento constituído, mas apenas como uma espécie de lobista no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso”.
A decisão teria sido comunicada ao presidente do CNJ, ministro Luis Roberto Barroso, que também é presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que concordou com a urgência e a gravidade da decisão.
A decisão se fundamenta nas conversas obtidas a partir do telefone celular do advogado Roberto Zampieri, que foram remetidas ao CNJ. Trechos vazados pela imprensa mostraram inclusive que o advogado teria enviado uma foto de barras de ouro para o desembargador Sebastião de Moraes Filho.
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A investigação da morte do advogado tramita na 12ª Vara Criminal de Cuiabá e, segundo o Ministério Público de Mato Grosso, pode ter relação com decisões proferidas pela Justiça de Mato Grosso.
Joca costa 02/09/2024
Estou sentindo um cheiro de pizza no ar pelo visto os digníssimos e excelentíssimos bargadores estão de férias remuneradas a um mês e nada mais aconteceu e pelo visto nada mais acontecerá parece que já virou mais uma pizza da pizzaria judiciária ana... Que vergonha para o estado de mato grosso o judiciário está metido neste lama supostamente demonstrados e inquérito policial e pelo CNJ mas pelo que tudo indica que virará pizza de dois sabores metade calabresa metade linguiça e dá-lhe judiciário.
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