APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o deputado Eduardo Botelho (União), disse nesta quarta-feira (06) que está preocupado com o avanço da criminalidade, especialmente na região da Baixada Cuiabana. Para Botelho, os criminosos perderam o medo da polícia e da prisão e não temem agir em lugares movimentados.
Pelo menos três casos de grande repercussão ocorreram em Cuiabá e Várzea Grande na última semana: um duplo homicídio no Shopping Popular, em Cuiabá; a tentativa de assalto por 14 criminosos armados em uma concessionária de Várzea Grande que resultou em seis bandidos mortos e mais recentemente o assassinato de um advogado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
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Neste último, o advogado Roberto Zampieri foi executado por um homem armado que o esperava do lado de fora do seu escritória. O criminoso não levou nenhum pertence da vítima, que morreu na hora.
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“Eles não estão com medo nem de bala, você acha que vai estar com medo de prisão? A polícia está matando, eles não estão com medo, e você acha que prisão (vai resolver)? Não vai! Nós temos que trabalhar muito na questão das drogas, porque o grande fomentador de tudo são as drogas”, disse Botelho.
O deputado elogiou a Polícia Militar, disse que o trabalho ostensivo e de enfrentamento é visível, mas cobrou investimentos em inteligência para coibir a ação dos criminosos. Citou ainda o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) como importante aliado na busca por resultados.
“Falta fazer um trabalho mais de inteligência para combater, principalmente, o tráfico de droga e as facções criminosas. E o Gaeco está empenhado e com essa missão de fazer um trabalho específico para trabalhar em cima das organizações criminosas. Eu acho que vai dar resultado, já começou a dar e vai dar resultado daqui para frente, o trabalho que o Gaeco está fazendo", concluiu.
Macêdão 09/12/2023
O trabalho da polícia né seu deputado, o GAECO é apenas um braço do ministério público no enfrentamento da criminalidade. É preciso investir pesado nas polícias que realmente combate o crime. Na verdade o ministério público teria que estar É nas delegacias de polícia para auxiliar o trabalho da polícia com.mais agilidade.
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