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Cuiabá, 21 de Dezembro de 2024
21 de Dezembro de 2024

12 de Outubro de 2023, 08h:00 - A | A

PODERES / FICHA SUJA

Cassada por esquema de "rachadinha", Edna Sampaio ficará inelegível por oito anos

A parlamentar foi denunciada por se apropriar da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete Laura Abreu.

DAFFINY DELGADO
APARECIDO CARMO



O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), afirmou na manhã desta quarta-feira (11) que, com a cassação do mandato da vereadora Edna Sampaio (PT), ela também perde seus direitos políticos, ficando inelegível pelos próximos oito anos, por conta da Lei da Ficha Limpa.

"Sim, ela tem os direitos políticos cassados por oito anos", resumiu. 

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Por 20 votos a favor e cinco ausências, Edna perdeu o mandato de vereadora, por se apropriar da Verba Indenizatória de sua ex-chefe de Gabinete, Laura abreu.

Para a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Casa de Leis, responsável pelas investigações, a V.I. deveria ser administrada exclusivamente por Laura e não pela parlamentar, como prevê a lei.

Leia mais - Vereadores cassam com 20 votos Edna Sampaio por esquema de rachadinha na Câmara de Cuiabá

Para Chico, o caso envolvendo a vereadora já foi dado como encerrado e o suplente da parlamentar, professor Robinson Cireia (PT), deverá ser chamado nos próximos dias.

"A vereadora Edna que busque o direito que entender que deva, é direito dela. Mas, até que se ocorra qualquer coisa nesse sentido, precisamos caminhar pra frente, até porque sociedade não pode esperar e das ações desta casa", declarou.

Relembre o caso

O caso da rachadinha veio à tona em maio deste ano, quando vazaram prints de conversas dela com a ex-chefe de gabinete. Conforme trechos das conversas divulgadas, no ano passado a parlamentar recebeu pelo menos R$ 20 mil em transferências feitas por Laura.

Segundo Laura, ela só se deu conta de que algo estava errado com o modo como o dinheiro era tratado durante a gestão do gabinete da vereadora quando leu uma reportagem sobre o caso de sua demissão, enquanto estava grávida, que apontava seus rendimentos como sendo formados por R$ 7 mil de salário e R$ 5 mil de verba indenizatória. Segundo ela, só recebia 70% desse valor do salário e sempre devolveu a VI.

Edna, por sua vez, confessou, que todas as quatro chefes de gabinete da parlamentar eram orientadas a devolver a verba indenizatória que recebiam em sua conta bancária pessoal.

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Benedito da costa 12/10/2023

Oito anos é pouco! Deveria ser banida da política e presa por essa prática de roubar o dinheiro publico.

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1 comentários