MARIAH AQUINO
METRÓPOLES
O Supremo Tribunal Federal (STF) optou por manter a prisão preventiva do general Walter Souza Braga Netto, preso em operação da Polícia Federal (PF) na manhã deste sábado (14/12). A decisão foi tomada após audiência de custódia.
A audiência foi conduzida pelo juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), auxiliar do gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes.
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Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, foi preso neste sábado por obstrução à Justiça, por ordem do ministro Moraes, relator do inquérito sobre tentativa de golpe de Estado.
O general foi indiciado por participar do plano golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2022. Segundo as investigações da PF, os investigados estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal.
De acordo com a investigação, Braga Netto chegou a levar dinheiro em espécie escondido em sacola de vinho para outros golpistas, com o objetivo de financiar operações.
Braga Netto foi detido em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, neste sábado. Além do mandado de prisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou buscas na residência do militar da reserva. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro.