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Cuiabá, 22 de Dezembro de 2024
22 de Dezembro de 2024

22 de Outubro de 2021, 08h:50 - A | A

PODERES / OPERAÇÃO CAPISTRUM

Emanuel e Márcia Pinheiro depõem sobre contratações

Prefeito e primeira-dama foram alvos de operação do Naco Criminal na terça-feira (19), quando sofreram busca e apreensão e o prefeito foi afastado do cargo

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



O prefeito de Cuiabá afastado, Emanuel Pinheiro (MDB), e a primeira-dama, Márcia Pinheiro, depõem na manhã desta sexta-feira (22) sobre as denúncias que desencadearam a Operação Capistrum na terça-feira (19).

A operação, deflagrada pelo Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco Criminal), destacou contratações temporárias irregulares e pagamento irregular de prêmio saúde na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. Ela resultou no afastamento do prefeito e na prisão temporária do chefe de gabinete do prefeito, Antônio Monreal Neto.

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Os depoimentos do prefeito e da primeira-dama são realizados de forma virtual, com início previsto para 9h e 10h desta sexta-feira, respectivamente. Na parte da tarde, às 13h30, o Naco ouve Antônio Monreal Neto. Por ser o único preso da operação, ele será ouvido presencialmente, na sede do Ministério Público Estadual.

A defesa dos três é feita pela banca liderada pelo advogado Francisco Faiad, que vai acompanhar os três depoimentos.

Operação Capistrum

Conforme o noticiou, Emanuel foi “delatado” pelos ex-secretários de Saúde, Elizeth Araújo e Huark Douglas Corrêa. Esse último firmou acordo de não persecução penal com o Ministério Público e se comprometeu a pagar R$ 31 mil.

Huark afirmou que a Secretaria de Saúde de Cuiabá funciona como cabide de empregos para retribuir favores políticos. Ainda segundo ele, Emanuel teria dado ordens diretas para a contratação e pressionado a formalização de contratos. O Ministério Público apontou que, atualmente, mais de 5,3 mil servidores da Pasta são temporários.

Já a primeira-dama foi citada por Elizeth, que afirmou que Márcia era interlocutora e quem indicava o pagamento do prêmio saúde na Pasta. O valor, que variava de R$ 70 a R$ 5 mil, era tido como “mensalinho” por alguns servidores. Além disso, seria Márcia Pinheiro quem indicava qual quantia determinados servidores iriam receber, sem qualquer tipo de padronização.

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