facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 11 de Novembro de 2024
11 de Novembro de 2024

23 de Setembro de 2024, 16h:00 - A | A

PODERES / ALVO DE OPERAÇÃO

Emanuel lamenta prisão de vereador de Cuiabá ligado à facção: “É um amigo pessoal”

Prefeito disse que a situação não é boa para o seu partido, mas evitou condenar publicamente o aliado.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) saiu em defesa do vereador Paulo Henrique (MDB) nesta segunda-feira (23). Questionado pela imprensa sobre a prisão do parlamentar, Emanuel disse que Paulo é seu amigo pessoal, prestou solidariedade à família e disse que a responsabilidade de provar as acusações é da Polícia Civil e do Ministério Público.

“Fomos pegos todos de surpresa. Além de ser vereador do meu partido, é um amigo pessoal. Estou solidário à família e, com certeza, através dos seus advogados ele vai poder esclarecer essa situação. Como eu sempre disse a vocês, existe um inquérito em andamento, um processo de investigação e, até que se conclua, até que se tenha a sentença final, você não pode condenar antecipadamente ninguém”, disse o prefeito.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“Quem acusa tem o ônus da prova, então caberá, nas investigações, à polícia e ao Ministério Público provar. São acusações graves e que deverão sofrer todo tipo de investigação, até que se prove ou não”, acrescentou.

Paulo Henrique foi preso na sexta-feira (20), pela Polícia Federal, acusado de integrar um esquema de lavagem de dinheiro para uma facção criminosa por meio de casas de eventos em Cuiabá.

Leia mais - Juiz: Paulo Henrique era líder de organização criminosa e cargo foi essencial para lavagem de dinheiro

Ele se aproveitava da posição de parlamentar e de presidente de um sindicato de fiscais da Prefeitura, para supostamente cooptar servidores a liberarem as autorizações necessárias para que os eventos acontecessem.

A prisão ocorreu na Operação Pubblicare, desdobramento da Operação Ragnatela que, em junho, já tinha levado à prisão outros envolvidos no esquema, inclusive assessores que trabalham no gabinete de Paulo Henrique na Câmara de Cuiabá.

Na época, ele foi alvo de uma ordem de busca e apreensão e chegou a chorar no plenário do Legislativo Municipal ao dizer que iria provar sua inocência. Aos jornalistas, Emanuel evitou condenar o correligionário, mas admitiu que as acusações atingem o partido.

“Não é bom para nenhum partido, mas vamos esperar o desenrolar das investigações para saber até que ponto vai, a responsabilidade ou não, de cada um. Por isso que eu evito condenar por antecipação qualquer pessoa”, destacou o prefeito.

Comente esta notícia

Alfredo Carvalho 23/09/2024

Que declaração mais esdrúxula.

positivo
1
negativo
0

1 comentários