Emanuel quer ser candidato para desafiar Mauro: ‘Meu embate é com ele’

EUZIANY TEODORO
DAFFINY DELGADO

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou em entrevista nesta quinta-feira (10) que tem sido vítima de ataques desde que anunciou que sairia de férias para discutir um projeto alternativo ao Governo do Estado, em oposição a Mauro Mendes (UB), podendo ele mesmo ser o candidato. No entanto, disse que não responderá aos “empregados” de Mauro.

“Meu embate é com ele”, afirmou.

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A declaração ocorreu logo após um encontro com membros do MDB, onde pontuou sobre a possibilidade de ser candidato ao Palácio Paiaguás.

“Já vi que o desespero bateu. Na verdade, já foi respondido à altura para os empregados do governador. Porque quem respondeu até agora foi só empregado do governador. Quero ver ele. Quero o embate com ele, não com empregado de Mauro Mendes. O meu embate é com Mauro Mendes”, disse.

Emanuel sai de férias no dia 14 e volta no dia 27 de fevereiro, período em que promete “conversar com todo mundo”. Ele avisa que, daqui até as eleições, “muita coisa vai rolar”.

“Vai ter muita coisa, muita novidade vai surgir daqui até a eleição. Vai ser um momento muito bom para passar Mato Grosso a limpo, pra ver quem é quem. O embate é com ele, não com empregado. Eu quero um embate com ele e é esse embate que Mato Grosso espera”, disse.

Ainda que queira esse embate, Emanuel afirma que não pretende fazer “baixarias”, quer apenas “passar o Estado a limpo”.

“Não é um embate pessoal, chutar canela, perseguição. Não. É proposta para o Estado. Passar a limpo o Governo. Só foi eu falar que ele não fez nada por Cuiabá, que ele apresentou um bilhão de reais em investimentos em Cuiabá. Até a reforma do gabinete dele, ele colocou como investimento em Cuiabá. Vocês viram? Muita água ainda vai passar embaixo dessa ponte”.

O grupo de Emanuel e seu partido, o MDB, apoiavam Wellington Fagundes (PL) ao Governo do Estado. Mas, nos bastidores, circula a informação de que Mauro fechou apoio a WF para colocá-lo em sua chapa, evitando assim um embate direto ao Governo do Estado. Agora, o MDB terá que escolher outro nome para a disputa.