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Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

14 de Agosto de 2023, 19h:32 - A | A

PODERES / CULPOU A PANDEMIA

Emanuel tenta parcelar calote de R$ 165 milhões em direitos trabalhistas de servidores

Prefeito deu a entender que gastos com vítimas da pandemia de covid-19 foram responsáveis pelo "descontrole fiscal".

DO REPÓRTERMT



O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) encaminhou para a Câmara Municipal de Cuiabá, na última quinta-feira (10), um projeto de lei em que pretende parcelar uma dívida de mais de R$ 165,8 milhões da Prefeitura em direitos trabalhistas de servidores municipais. Os valores correspondem a dívidas pelo não recolhimento de INSS e FGTS dos servidores públicos da Empresa Cuiabá de Saúde Pública (ECSP) e do Fundo Único Municipal de Educação.

Não depositar o recolhimento de INSS e FGTS configura apropriação indébita previdenciária, conforme previsto no artigo 168-A do Código Penal. A pena prevista para o crime é de 2 a 5 cinco anos de prisão.

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Conforme a proposta, o prefeito de Cuiabá admitiu que o Executivo Municipal tem uma dívida de R$ 165.798.193,93 com a União, em razão de contribuições não depositadas, como valores de INSS, FGTS e imposto de renda. Os valores foram recolhidos pela gestão, mas não repassados aos órgãos competentes.

Por causa dessas dívidas, o município não consegue certidões positivas para receber convênios ou emendas.

"A regularização destas obrigações através de parcelamento ou reparcelamento é imprescindível para que o Município obtenha as certidões de regularidade fiscal junto aos órgãos da União, sendo que estas certidões são de caráter obrigatório para liberação de repasses oriundos de convênios, emendas parlamentares ou operações de créditos em andamento", relatou Emanuel no pedido à Câmara.

O gestor admitiu que a Prefeitura não possui recursos para arcar com a dívida e ainda afirmou que as despesas para oferecer cuidados às vítimas da pandemia são a principal razão do "descontrole financeiro" na administração municipal.

"Inevitavelmente, a situação financeira, durante e após o período pandêmico, foi afetada, devendo o gestor público ter que escolher entre as prioridades de pagamentos os serviços públicos oferecidos ao cidadão ou as obrigações fiscais correntes", afirmou o prefeito.

No projeto encaminhado à Câmara, Emanuel pede que o calote nos direitos dos servidores públicos municipais seja pago em até 60 meses.

"Sob esses argumentos é que submeto à deliberação de Vossa Excelência e seus Digníssimo Pares a presente proposta, na expectativa do pleno acolhimento por essa Edilidade, guardiã dos mais nobres interesses do povo cuiabano, e aproveito da oportunidade para reiterar o meu testemunho de apreço e respeito", finalizou.

Veja o projeto no anexo abaixo.

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Fabinho 15/08/2023

Tem que parcelar em 2x , e nas próximas eleições e perigoso esse canalha se candidatar e ganhar pq a população só lembra na época , depois da amnésia

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Welton 14/08/2023

Esse prefeito e um canalha se ainda existe lei nessa terra esperto ver esse ladrão na cadeia ,o quanto de dinheiro foi roubado na saúde no período da pandemia entre ele e a quadrilha que foi montada na prefeitura de Cuiabá acabaram com a saúde todo o dinheiro enviado para o combate a pandemia foi roubado e os responsáveis estão aí todos soutos e o principal líder da quadrilha Sr Emanuel pinheiro, agora vem falar em parcelar dividas pois o caixa não tem saúdo ,imagino como será a próxima gestão ficará só com as dividas a pagar , atenção funcionário municipais apertem os cintos os salários vão atrasar , tudo isso pela incompetência e ganancias deste canalha que se chama Emanuel pinheiro. Se ainda a justiça neste país espero ver este homen na cadeia isso e se pode se chamar isso de homem (sangue suga do dinheiro público) espero que o jornal poste este comentário fica aí meu apelo e minha indicação

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2 comentários