APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
Em entrevista para a CNN Money, o governador Mauro Mendes (União) disse que vai mobilizar a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) contra o Atacadão, empresa controlada pelo Carrefour, em retaliação pelo boicote que a empresa francesa anunciou à carne do Brasil e de todos os países do Mercosul. A declaração foi feita nesta sexta-feira (22).
“Já chamei a nossa Secretaria de Fazenda e é claro não podemos fazer nada diferente daquilo que está na lei brasileira, mas aqueles que nos tratam com desrespeito nós não vamos agir da mesma forma desrespeitando, mas pode ter certeza que dentro da lei, dentro dos limites da lei eles não terão vida fácil aqui no meu estado por terem desrespeitado o nosso país, o agronegócio, um setor importante do nosso país e da nossa economia em Mato Grosso”, afirmou Mendes.
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O argumento do diretor global do Carrefour é que os produtos não atendem às normas exigidas pelas autoridades francesas. Para o governador Mauro Mendes, a verdade é que a empresa está sendo usada em uma guerra comercial contra o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.
“Esses caras nos tratam com desrespeito (...). E eu espero que o governo brasileiro se posicione a altura, com mais firmeza. Então estou propondo, estou fazendo aqui no meu estado um boicote ao Carrefour, um boicote ao Atacadão, que eles são os controladores, dando a eles a lei da reciprocidade. Do jeito que você me trata, eu tenho o direito de te tratar”, explicou.
“Se eles querem boicotar os produtos brasileiros, a carne e se a gente não se posiciona de maneira firme, isso vira moda, todo mundo vai nos tratar do jeito que acha porque o Brasil não reage”, acrescentou.
O governador avaliou que o acordo entre os dois blocos seria muito benéfico para o Brasil e para os países da América do Sul, mas acredita que a França não vai permitir que ele se concretize.
“Na verdade, isso é uma guerra comercial travestida, mascarada com esse argumento de que se trata de retaliar o Brasil por conta de práticas ambientais não adequadas (...). O Brasil tem que desistir disso, na minha opinião, e buscar fazer acordos com a Ásia e com o Oriente Médio. Tem muito país aí com os quais nós podemos ampliar as nossas relações e esquecer aqueles que por problemas internos deles criam dificuldade para não competir com o nosso país”, concluiu.
Neto 22/11/2024
PARA NÓS CONSUMIDORES, ISSO É ÓTIMO. SOBRA CARNE AQUI E CONSEQUENTEMENTE O PREÇO BAIXA.
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