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Cuiabá, 22 de Novembro de 2024
22 de Novembro de 2024

22 de Novembro de 2024, 07h:00 - A | A

PODERES / VEREADOR LIGADO À FACÇÃO

Relator adia entrega de relatório que pode cassar Paulo Henrique: "Processo tem mais de 5 mil páginas"

Paulo Henrique não apresentou defesa em nenhuma das etapas do processo administrativo.

FERNANDA ESCOUTO
DAFFINY DELGADO



A entrega do relatório que pode cassar o mandato do vereador Paulo Henrique (MDB) foi adiada para a próxima quinta-feira (28). Conforme o relator, Kássio Coelho, o motivo do adiamento foi a chegada de novos documentos ao processo.

O relatório estava previsto para ser entregue nesta sexta-feira (22).

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Leia mais: Relatório que pode resultar na cassação de Paulo Henrique deve ser concluído nesta semana

"Tem mais de 5 mil páginas o processo. Agora estamos debruçados, é muita coisa, não imaginava que ia deparar com uma situação dessa”, disse o vereador à imprensa.

"Tem que ser um relatório bem técnico. Imaginava que nossa equipe conseguiria fazer em até 48 horas, mas não vamos conseguir, mas quarta-feira, vai estar pronto, e na quinta, às 14 horas, vou fazer entrega para que o presidente, que vai encaminhar para Procuradoria fazer análise, e mandar para o plenário”, completou.

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPMT), Paulo Henrique é apontado como o líder da facção no esquema de lavagem de dinheiro que usava casas noturnas de Cuiabá para tornar lícitos os valores obtidos com as ações criminosas. O juiz Jean Garcia de Freitas, da 7ª Vara Criminal da Capital, aceitou a denúncia e Paulo Henrique se tornou réu.

Paulo Henrique não apresentou defesa em nenhuma das etapas do processo administrativo. Para Kássio, há precedente para que o caso avance e seja levado ao Plenário mesmo assim.

A gente tentou todas as formas de notificar, tentamos dialogar. Inclusive ele recebeu o primeiro documento, que ele iria ler para assinar a notificação e ele não retornou. Então ele não teve interesse de defesa. Então a gente vai dar prosseguimento, como demos nos outros casos em que não teve defesa”, explicou.

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