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Cuiabá, 14 de Março de 2025
14 de Março de 2025

03 de Abril de 2024, 18h:30 - A | A

PODERES / FERROGRÃO

Mauro diz que indígenas na Av. do CPA atendem interesses da França: "Que peçam saúde e assistência para o Macron!"

Para governador, manifestantes repetem discursos de organismos internacionais.

APARECIDO CARMO
RENAN MARCEL



O governador Mauro Mendes (União) criticou enfaticamente a manifestação de indígenas de Mato Grosso contra a construção da ferrovia que pretende conectar a cidade de Sinop, em Mato Grosso, a Miritituba, no Pará. Segundo o governador, esses manifestantes repetem discursos de organismos internacionais que não veem vantagem no desenvolvimento do Brasil.

Reunidos na Praça Ulisses Guimarães, na Avenida do CPA, em Cuiabá, representantes de diversas etnias indígenas do estado discutem as questões mais relevantes para essa população, formada por cerca de 58 mil pessoas. Entre as pautas, estão os impactos ambientais nos territórios indígenas de Mato Grosso.

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“Rapaz, isso é programa de índio, né? Com todo respeito aos meus amigos índios. O que eles têm a ver com isso? O que isso impacta na vida deles? Devem estar a serviço de alguma ong, devem estar a serviço do Macron”, disse o governador.

Mauro disse ainda que os indígenas que são contra a Ferrogrão não têm argumentos técnicos para questionar o empreendimento e que a ferrovia é sustentável e ecologicamente viável.

“Não passa no meio de nenhuma reserva indígena. Chega lá no Pará, tem uma reserva indígena do outro lado do rio, dentro de uma cidade. Não é reserva, não. São alguns índios que moram lá dentro da cidade. Dizer que do outro lado do rio, a não sei quantos quilômetros de onde está chegando a ferrovia vai impactar nos índios? Ah, isso é conversa para boi dormir”, acrescentou.

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O governador recordou que, juntas, Alemanha e França têm o mesmo tamanho do estado de Mato Grosso e que, enquanto aqueles países europeus têm 70 mil km de ferrovias, Mato Grosso tem pouco mais de 200 km.

“E vem a França dizer que é contra, vem o senhor Macron dizer aqui no Brasil que ele é contra. Se é ruim para o Macron pode ter certeza que é bom para o Brasil, é bom para o agronegócio brasileiro. Eu quero que esses índios expliquem porque é que eles são contra, porque eles estão defendendo os interesses dos produtores franceses. Então que eles vão lá pedir saúde para o Macron, que eles vão pedir assistência para o Macron e estrada para o Macron”, afirmou.

Segundo governador, não existe ninguém realmente preocupado com o meio ambiente ou com as populações indígenas. Trata-se de uma agenda internacional para impedir que os produtores brasileiros possam competir com os agricultores europeus. Destacou, ainda, que a produção agrícola europeia é ineficiente e dependente de subsídios governamentais.

“Como é que alguém, um que não tem eficiência, compete com alguém tão produtivo como nós? Eles têm que barrar o nosso crescimento, eles têm que criar motivos para nós ficarmos também ineficientes”, concluiu.

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Gina 03/04/2024

Raoni/, Macron/Lula... Esperar o quê destes m?

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