CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) lamentou a postura dos policiais penais de Mato Grosso que “tomaram” o saguão do Palácio Paiaguás, na quinta-feira (10) e deflagram estado de greve, pressionando por reajuste salarial. O chefe do Executivo deixou claro que a categoria não vai conseguir o que quer “na pressão” e ele pode acionar a Justiça se os servidores deflagrarem greve.
“Aplico a legislação vigente. A greve já tem enormes pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal a respeito. Então tenha a certeza, o Estado vai aplicar aquilo que já existe, de decisão de todos os tribunais. Não é com pressão que vai conseguir alguma coisa na nossa administração”, ressaltou.
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Os policiais penais de Mato Grosso, que aprovaram estado de greve em assembleia geral nessa quarta-feira (8), reivindicam um aumento salarial de mais de 40%.O recebimento bruto atual é de R$ 3,150 mil. A categoria quer o salário de R$ 5, 600 mil.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen), Amaury Neves, o reajuste se trata de equiparação salarial com as demais forças de segurança.
Amaury comentou que o secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) chegou a entrar em contato por meio do WhatsApp e apresentou proposta de reajuste de 14%, acrescidos da Revisão Geral Anual (RGA). Entretanto, não aceitou contrapropostas.
Haverá uma nova reunião no próximo domingo (12), para quando está marcado uma “radicalização” da categoria. Enquanto isso, eles tentam negociar com o Estado.
Jose Rodrigues 10/12/2021
3 mil pra trabalhar com esses criminosos bandidos perigosos é muito pouco, acho justo a luta dos policiais
Ruy 10/12/2021
Esse governador odeia servidor publico. Se for depender da boa vontade dele, servidor não recebia nem salario.
2 comentários