KARINE ARRUDA
DO REPÓRTERMT
Diante do imbróglio envolvendo a continuidade das obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá, o governador Mauro Mendes (União) garantiu que o Estado já está agindo para encontrar a solução mais rápida para retomar as obras e concluir o modal em 2026, ano que encerra o seu mandato como chefe do Executivo estadual.
“Ao cidadão que está preocupado com Cuiabá, eu digo: fique tranquilo! O governo está cuidando disso com muita responsabilidade, como sempre fiz em Cuiabá [...] Nós vamos ter uma solução muito rápida e rapidamente nós vamos ter as obras retomadas”, garantiu.
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Em coletiva cedida à imprensa nessa terça-feira (25), Mauro rebateu as críticas que apontam que o BRT não será entregue em seu mandato, que se encerra em 2026. Na ocasião, o governador aproveitou para alfinetar aqueles que comparam o BRT com o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que não foi finalizado para a Copa de 2014. Na época, o governo do Estado estava sob o comando de Silval Barbosa (MDB).
“Quem disse que não vai ser entregue? A obra vai continuar e nós vamos trabalhar para que isso aconteça. Eu não vou conseguir terminar todas as obras que nós começamos, mas nenhuma obra nesse governo parou por falta de dinheiro”, afirmou.
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“Aqui não teve corrupção e cobrança de propina. Teve uma empresa que foi contratada e performou mal. [...] O VLT foi uma história de corrupção, que muitos políticos de Mato Grosso participaram, inclusive alguns adversários que provavelmente estejam criticando”, acrescentou.
O pedido de rescisão contratual entre o governo do Estado e o Consórcio BRT, responsável pelas obras em Cuiabá e Várzea Grande, foi encaminhado à empresa no início deste mês de fevereiro. O rompimento se deu após o grupo descumprir uma série de cláusulas previstas no contrato, sendo a principal o atraso na entrega da obra, que estava prevista para o fim do ano passado.
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Com o comunicado de encerramento do contrato, o Consórcio BRT tinha o prazo de 5 dias úteis para encaminhar sua defesa ao Governo de Mato Grosso. Esse prazo chegou a ser estendido por mais 5 dias, encerrando na semana passada, quando a empresa respondeu. Agora, o governo se reunirá com os órgãos públicos e, logo mais, com o Consórcio para que cheguem a uma solução amigável.
“Se nós chegarmos a um denominador comum, nós poderemos construir uma solução que atenda ao estado de Mato Grosso na continuidade das obras, não com eles, mas parcialmente com eles. Se não chegarmos, vai ser uma rescisão unilateral e nós já estamos trabalhando para reorganizar os projetos, sentarmos com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para soltarmos licitações nas próximas semanas”, pontuou Mauro.
