FERNANDA ESCOUTO
DAFFINY DELGADO
O governador Mauro Mendes (União) definiu a 22ª operação policial, deflagrada na terça-feira (17) contra a Prefeitura de Cuiabá, como algo “vergonhoso” e “trágico”. Segundo Mauro, a gestão de Emanuel Pinheiro tem como marca a desonestidade e a corrupção.
“Não falo como só como governador, mas falo como cidadão, morro de vergonha quando alguém me pergunta sobre isso [...] Se fosse piada, todo mundo daria risada, mas é trágico e vergonhoso”, disse Mauro em entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (18).
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"Se fosse piada, todo mundo daria risada, mas é trágico e vergonhoso"
“Falar disso é chover no molhado, parece que está normal, que ninguém liga mais, a esculhambação virou tanta nessa área que sai operação e parece que é normal. É triste falar isso, é vergonhoso falar que tem 22 operações uma prefeitura de uma capital igual Mato Grosso”, completou Mauro.
A operação que investiga um esquema entre a empresa Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática Ltda. e a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), teve como alvos secretários e ex-diretores do prefeito.
O contrato firmado com a empresa é relativo à configuração e manutenção de câmeras de vigilância dos hospitais que estão sob a gestão da ECSP. São eles: Hospital Municipal São Benedito e Hospital Municipal de Cuiabá.
De acordo com a investigação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção, em junho de 2021 a empresa recebia o valor mensal de R$130.850,00, já em dezembro de 2022, o valor saltou para R$330.000,00, um aumento de 152%. Apesar da contratação dos serviços, os mesmos nunca foram prestados.
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