RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O senador da República, Cidinho Santos (PR) disse ao , que o samba-enredo da Escola Imperatriz Leopodinense, que homenageia os índios do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, mas critica duramente o agronegócio traz de volta o preconceito contra o segmento.
“Nós não temos nada contra defender o índio. É até louvável homenagear os primeiros povos do Brasil. Mas quando você coloca a agricultura brasileira como degradadora é um equívoco”, rebateu o republicano.
Cidinho afirma que, nos últimos anos, os setores ligados ao agro conseguiram “diluir o preconceito” que sempre rondou os produtores e pecuaristas, devido as críticas de ambientalistas de que eles desrespeitam a lei ambiental.
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“Nós não temos nada contra defender o índio. É até louvável homenagear os primeiros povos do Brasil. Mas quando você coloca a agricultura brasileira como degradadora é um equívoco”, rebateu o republicano.
Ao senador, a Imperatriz negou que seu enredo ataque pecuaristas e os produtores rurais.
“O carnavalesco Cauê Rodrigues me mandou uma nota garantindo que o desfile vai surpreender quem está pensando dessa forma. Ele disse que não ‘está falando do agricultor, mas, sim, da Usina de Belo Monte’ e isso será mostrado”, explicou Cidinho.
"Blairo Maggi [época que era governador do Estado] levou um ‘pau' quando ganhou o moto-serra de ouro [do programa Pânico na TV] e ninguém defendeu. Agora não, tem uma união de todo setor produtivo”, declarou o parlamentar.
Apesar de várias associações do agronegócio, emitirem nota de repúdio à Escola, o republicano vai esperar a apresentação para depois de manifestar de forma mais categórica.
“Temos que ver o lado positivo. Esse fato demonstrou que os segmentos do agronegócio estão unidos. Blairo Maggi [época que era governador do Estado] levou um ‘pau' quando ganhou o moto-serra de ouro [do programa Pânico na TV] e ninguém defendeu. Agora não, tem uma união de todo setor produtivo”, declarou o parlamentar.
Revolta
Nesta semana vários segmentos se pronunciaram sobre o tema.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) - entidade que representa a pecuária de corte no estado - criticou o samba-enredo da Imperatriz Leopodinense.
Para o presidente da Acrimat, Marco Túlio Duarte, a escola coloca agricultores e pecuaristas na condição de culpados pelas eventuais “mazelas” vividas pelos indígenas.
Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass) e Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) afirmaram que o segmento produtivo de soja “não pode fechar os olhos para as inverdades que o enredo cita”.
O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) afirmou que o país ainda escapa de uma “recessão maior” por causa do agronegócio, se referindo à crise econômica.
Veja o vídeo:
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Willian 13/01/2017
O Brasil anda há mil maravilhas. Só pode, eu devo estar vivendo em outro País. Para senadores (Caiado também), ficarem preocupados com samba de escola, é para acabar. Não há problemas, de fato, que merecem discussão, será? Falta do que fazer p.q.p...
Renato 13/01/2017
Este assunto ainda está em pauta? A carapuça deve ter servido para continuar falando sobre ele, senão o mesmo já estaria encerrado. É o mesmo que chamar uma pessoa de corno num grupo de whats, os primeiros a saírem já dão dica que possam ser eles, os que ficam é porque a carapuça não serviu.
Paulo Sano 13/01/2017
Com todo respeito ao senador, mas é pura demagogia esse discurso de defesa do agronegócio. O nobre senador bem como o senhor ministro que tem estreita relação com ele (suplente) são grandes empresário do setor rural, eles não desmatam, mas quem vem antes deles (madeireiras) desmatam e muito. Com dinheiro no bolso e poder na caneta é fácil falar em defender o agronegócio. Queria ver se ele estivesse na pele do pequeno produtor que vive junto com a natureza e NUNCA, REPITO NUNCA TEVE APOIO DESSA TAL BANCADA RURALISTA QUE SÓ APARECE EM ÉPOCA DE ELEIÇÃO. BANCOS RSRSRS ESSES SÓ DÃO DINHEIRO PARA GRANDES ASSIM COMO NOBRE SENADOR.
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