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Cuiabá, 06 de Novembro de 2024
06 de Novembro de 2024

12 de Janeiro de 2024, 07h:20 - A | A

PODERES / “ALTO RISCO”

Sérgio Ricardo: Parte da Estrada de Chapada pode desabar e ser "engolida" pelo Portão do Inferno

Presidente do TCE-MT cobrou que seja realizado um estudo para avaliar a área.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Sergio Ricardo, disse nesta quinta-feira (11) que o a rodovia estadual MT-251, na altura do Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães, é uma “região de alto risco” e que pode desabar a qualquer momento.

“Aquela pedra que esfarela e cai lá de cima é a mesma pedra que está lá embaixo. Então é visível que está havendo uma deterioração em toda aquela área. Então é possível que daqui a pouco aquela ponte despenque e aquele buraco do Portão do Inferno engula tudo aquilo ali”, disse em conversa com os jornalistas.

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O conselheiro, que vai reunir autoridades e representantes da sociedade civil em uma vistoria no local nesta sexta-feira (12), disse que simplesmente colocar uma tela de contenção e deixar o trânsito em meia pista não resolve o problema e cobrou um estudo que avalie a real situação do local.

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“Não existe nenhum estudo, nunca foi feito, não existe nenhum estudo que me diga com certeza qual é a situação, mas a gente sabe que a pista tem várias rachaduras, aquele guarda corpo já teve um afastamento de cinquenta centímetros. Então aquilo ali é uma região de alto risco”, disse o conselheiro.

Para Sérgio Ricardo, uma das alternativas é construir uma nova ponte, derrubando parte do paredão. Isso, na visão do conselheiro, seria possível porque o parque federal foi delimitado após a criação da rodovia, o que concederia ao Governo do Estado o direito de fazer melhorias na pista.

“Uma das alternativas é fazer uma ponte mais para dentro, a estrada existe antes do parque ser uma unidade federal, então o Estado tem direito de mexer ali, o estado tem direito de derrubar parte daquele paredão e fazer a estrada ali. O estado tem o direito de fazer isso e há uma necessidade. Primeiro você tem que ver um interesse público”, disse.

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