RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) passou a tarde desta quinta-feira (22) discutindo com 23 vereadores de Cuiabá o polêmico remanejamento de R$ 80 milhões em emendas conjuntas da bancada federal de Mato Grosso para quitar uma dívida na Saúde que pode alcançar o montante de R$ 300 milhões.
"E é normal que outros defendam aqui em Cuiabá. Mas, uma coisa é certa: falta dinheiro novo na Saúde e estamos buscando resolver isso conversando”, disse Taques.
O encontro aconteceu depois que os parlamentares cuiabanos se posicionaram contra a retirada destes recursos que estavam previstos para equipar o novo Pronto-Socorro da Capital, atualmente em obras.
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“É legitimo que alguns da bancada queiram que esses valores vão para todo Estado porque tem suas bases. E é normal que outros defendam aqui em Cuiabá. Mas, uma coisa é certa: falta dinheiro novo na Saúde e estamos buscando resolver isso conversando”, disse Taques no intervalo da reunião.
O governador explicou, ainda, que a inauguração do novo hospital público deve acontecer somente em abril de 2018 e, é exatamente, por esse motivo que alguns aliados sugeriram o repasse para o custeio da dívida da Saúde, que já dura mais de cinco anos.
“Eu não posso ficar com um hospital parado e a sociedade mato-grossense sem atendimento. Precisamos garantir de alguma forma e garantir isso. Eu sou governador do Estado de Mato Grosso e a Saúde precisa de recursos novos e é isso que estamos buscando”, observou o tucano.
Além do problema crônico da Saúde, o governador também tratou com os parlamentares sobre alguns programas de Governo considerados essências para sua gestão.
“Ainda estamos mostrando para eles o cronograma do que será feito, como Pró Estradas, o Pró Escolas, regularização fundiária e Saúde”, declarou.
Cleber 22/06/2017
Sei da realidade do Pronto Socorro de Cuiabá e da Saúde de Mato Grosso, se eu fosse governador não faria isso! Aplica pelo menos 60% no Pronto Socorro de Cuiabá, que atende todo Mato Grosso e 40% na Saúde Pública de Mato Grosso.
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