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18 de Junho de 2018, 20h:00 - A | A

PODERES / POR UNANIMIDADE

TCE aprova contas de Taques, mas aponta 17 irregularidades

Entre as irregularidades identificadas nas contas de 2017, constam etenção de recursos do Fundeb, atraso de repasse dos duodécimos aos poderes e órgãos independentes, abertura de créditos adicionais sem recursos disponíveis.

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO



O Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu, por unanimidade, um parecer favorável à aprovação das contas de 2017 do governador Pedro Taques (PSDB). Em votação nesta segunda-feira (18), os conselheiros aprovaram a prestação de contas, dando recomendações para que irregularidades sejam sanadas em 2018.

Os conselheiros Campos Neto, Luiz Henrique Lima, Isaías Lopes da cunha, Luiz Carlos Pereira, Jaqueline Jacobsen e Moisés Maciel seguiram o voto do conselheiro interino João Batista Camargo, relator das contas do Governo do Estado. O TCE fez 44 recomendações a Taques para que ajuste as contas deste ano. 

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Foram identificadas 17 irregularidades, entre elas a retenção de recursos do Fundeb, atraso de repasse dos duodécimos aos poderes e órgãos independentes, abertura de créditos adicionais sem recursos disponíveis, obras atrasadas da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), aumento na concessão de incentivos fiscais, recolhimento e não pagamento de recolhimento do MT Prev, atrasos nos repasses da Saúde aos municípios, falta de planejamento para cumprir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), entre outras.

O Ministério Público de Contas (MPC) deu um parecer pela aprovação das contas de 2017. Para o MPC, Governo do Estado errou ao não cumprir a LDO, no entanto, apesar da conduta ser irregular, deveria ser analisado as consequências jurídicas e práticas da reprovação das contas. O órgão citou a crise econômica nacional e a frustração de receitas em 2017 para justificar seu voto.

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, ressaltou que o julgamento deveria ser técnico.

“Aqui não é campo para nenhuma batalha política, com viés eleitoral. Nossa batalha é para ter um Estado com equilíbrio do ponto de vista fiscal. Afinal de contas, quem sofre com o desequilíbrio é a sociedade, que mais precisa e é destinatária das políticas públicas”, disse durante a defesa oral do Governo.

Gallo criticou aumentos reais nos salários aprovados no final da gestão do ex-governador Silval Barbosa, que estariam pesando nos cofres estaduais, e afirmou que os atrasos em repasses ocorridos no ano passado já teriam sido solucionados para o exercício de 2018.

“Temos feito todos os repasses pontualmente do Fundeb, do ICMS e do IPVA. O ano passado foi muito difícil, e este ano também tem sido muito difícil, mas temos feito a priorização para fazer repasses aos municípios, a folha do servidor do Poder Executivo, duodécimos e pagamentos da dívida”, disse.

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