KARINE ARRUDA
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT
Após a decisão do governador Mauro Mendes (União) de rescindir o contrato com o Consórcio BRT, responsável pelas obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Cuiabá, os vereadores Dilemário Alencar (União) e Eduardo Magalhães (Republicanos) propuseram a criação de uma comissão para acompanhar as obras do modal.
“Eu vou solicitar a criação de uma comissão especial formada por vereadores para acompanhar as obras do BRT”, afirmou Dilemário.
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Em conversa com a imprensa nessa quinta-feira (06), o vereador contou que apresentou um requerimento solicitando para que a Câmara faça uma audiência pública para discutir o andamento das obras. De acordo com Dilemário, a partir dessa audiência é que será criada a comissão de vereadores para acompanhar o andamento das obras.
“Eu me lembro que, quando houve as obras do VLT, eu fiz uma audiência pública e da audiência saiu a criação de uma comissão para acompanhar as obras do VLT e a minha tendência também é pedir para que essa Câmara crie uma comissão especial de acompanhamento das obras do BRT”, comentou.
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Além de apoiar a criação da comissão, Eduardo Magalhães defende que é preciso fazer uma fiscalização rigorosa para que essas obras não permaneçam paradas na Capital, visto que em Várzea Grande o ritmo está bem mais avançado.
“Devemos fazer o enfrentamento na capital, imagina se em Várzea Grande tivessem deixado a obra ir até a Couto Magalhães, hoje estaria paralisada, e o trânsito na região travado”, analisa o parlamentar.
Rescisão contratual
Na quarta-feira (5), o governo do Estado decidiu rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o governador Mauro Mendes, uma equipe técnica já vinha trabalhando em colaboração com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para viabilizar a substituição da empresa, em caráter emergencial.
O anúncio do rompimento do contrato firmado entre o Estado e o Consórcio BRT foi anunciado após meses de insatisfação. Além de não cumprir o cronograma inicial, que previa a conclusão das obras em 2024, a empresa não estava pagando seus fornecedores, apesar de receber em dia os repasses do governo.
Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o consórcio só conseguiu executar pouco mais de 18% do empreendimento.
ALFREDO CARVALHO 07/02/2025
Desde que seja pra alavancar o projeto, será ótimo.
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