DO REPÓRTERMT
O criminoso Marllon da Silva Mesquisa, um dos alvos da Operação Fair Play, deflagrada pela Polícia Civil nessa quarta-feira (27), quebrou o próprio telefone celular para evitar que os policiais tivessem acesso ao conteúdo do dispositivo. Em seguida, o aparelho foi escondido em um ralo dentro da lavanderia da residência.
A informação consta em relatório da equipe que participou do cumprimento das ordens judiciais.
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Além disso, dentro de um veículo Jeep Renegade, que pertence à Marllon, foram encontrados R$ 11.826,00 (onze mil, oitocentos e vinte e seis reais) em espécie. O valor, que estava no porta-luvas, foi apreendido.
A Operação Fair Play foi realizada por equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, e cumpriu 19 ordens judiciais, entre prisões e buscas e apreensões contra um grupo criminoso acusado de lavar dinheiro para uma facção em Cuiabá.
As ordens judiciais incluíram sequestro quatro veículos e um apartamento no litoral de Santa Catarina, bloqueios de contas bancárias e a suspensão de atividades econômicas de duas empresas abertas em nome dos investigados.
A operação é um desdobramento da Operação Apito Final, deflagrada em abril deste ano, contra Paulo Winter Faria Paelo, o WT, apontado como o tesoureiro de uma facção. Ele também é o principal investigado na operação deflagrada ontem.
Entre os alvos, ainda estava um ex-assessor da Câmara Municipal de Cuiabá e um advogado, que seria o responsável por cuidar do apartamento comprado com dinheiro oriundo do crime no litoral do Sul do Brasil.