facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 25 de Abril de 2025
25 de Abril de 2025

20 de Agosto de 2013, 18h:00 - A | A

POLÍCIA / PENA 'MÁXIMA'

Assassino de Ryan é condenado a 44 anos de prisão, mas pode ficar 17

Carlos Henrique está preso desde o dia 11 de novembro de 2012, dia em que Ryan e Admárcia foram friamente assassinados, na Penitenciária Central do Estado (PCE), local onde cumprirá a pena.

ALINE FRANCISCO



O assassino do menino Ryan Alves Camargo, 4 anos, e Admárcia Mônica da Silva, de 44 anos, foi condenado a 44 anos de prisão em regime fechado. Como não possui antecedentes criminais, Carlos Henrique Costa de Carvalho, 25 anos, cumprirá 2/5 da pena em regime fechado, podendo ter a pena relaxada para o regime semi aberto, até o cumprimento total da pena imposta pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da capital. Carlos também foi condenado a pagar todos os gastos processuais.

Após a leitura da sentença, a família e os amigos que estavam emocionados, comemoraram. A plateia aplaudiu de pé a juíza. Para o pai de Ryan, Lauro Camargo, a justiça foi feita. "Era isso que eu esperava, que ele pague pelo que fez. Por mim que fique pelo resto da vida na cadeia, ele matou o meu único filho", disse o pai emocionado.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Carlos Henrique está preso desde o dia 11 de novembro de 2012, dia em que Ryan e Admárcia foram friamente assassinados, na Penitenciária Central do Estado (PCE), local onde cumprirá a pena. Na unidade prisional, ele está no Raio 5, que é onde os presos que correm risco de morte ficam dentro do presídio. Neste setor os horários são diferenciados e a maioria dos presos é envolvido em casos de estupro contra mulher e criança.

Contrariando o depoimento dado durante a audiência de instrução no mês de fevereiro, onde Carlos confessou os dois assassinatos, o réu alegou que confessou o crime após ter sido torturado por policiais. A negativa do acusado contraria a perspectiva do advogado de acusação, Claudino Aleixo Junior. Em entrevista ao RepórterMT, Claudino disse que a defesa possivelmente tentaria a redução da pena e não a absolvição do acusado.

O CASO

Segundo a acusação, Carlos invadiu a casa de Admárcia no dia 11 de novembro (domingo), e assassinou a mulher com vários golpes de faca, em seguida ele retirou a criança da cama e a levou até a Ponte Júlio Muller, no Rio Cuiabá, onde a jogou. Durante a audiência de instrução, uma das testemunhas de acusação que viu Carlos jogando a criança, afirmou que o assassino, jogou o menino Ryan como se ele jogasse um ‘saco de lixo’.

Thassya Alves, filha de Admárcia e mãe de Ryan, terminou o namoro com Carlos, que no dia do crime foi até a casa da ex-sogra para tentar conversar com a garota. Mas ao chegar à residência Carlos já estava com a faca, mostrando segundo a acusação, que a intenção era mesmo cometer o crime.

Thassya teve um breve relacionamento com o acusado, e chegou a morar com o acusado. Em depoimento ela afirmou que Carlos se tornou violento e demonstrava ciúmes até mesmo do menino Ryan. Quando o crime foi cometido, Thassya estava grávida de um mês do acusado, o bebê nasceu no mês de junho. 

Comente esta notícia