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Cuiabá, 02 de Julho de 2024
02 de Julho de 2024

06 de Março de 2024, 10h:26 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO DOCE AMARGO

Assembleia exonera servidora presa por tráfico de drogas

Maria Eduarda exercia o cargo de assessor técnico legislativo, com salário de R$ 3,4 mil. Com acréscimo de vencimentos, retribuição pecuniária pelo efetivo exercício do cargo, o valor líquido já chegou a R$ 5,9 mil.

RENAN MARCEL
DO REPÓRTER MT



A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso publicou nesta quarta-feira (06) a exoneração da servidora comissionada Maria Eduarda Aquino da Costa Marques, que foi presa na terça durante a terceira fase da Operação Doce Amargo, que fechou o cerco contra traficantes de drogas sintéticas na região metropolitana de Cuiabá.

Desde junho do ano passado, ela exercia o cargo de assessor técnico legislativo, com salário de R$ 3,4 mil. Com acréscimo de vencimentos, retribuição pecuniária pelo efetivo exercício do cargo, o valor líquido já chegou a R$ 5,9 mil.

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A exoneração é assinada pelo primeiro-secretário do Legislativo, deputado Max Russi (PSB), e pelo presidente da Casa, Eduardo Botelho (União).

Doce Amargo

No curso das investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), foram identificados traficantes envolvidos com o comércio de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, popularmente conhecidas como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como variações de maconha, que eram comercializadas com usuários de maior poder aquisitivo em bairros considerados nobres da Capital e em festas e baladas.

Os principais presos na operação são jovens de classe média alta. Entre eles estão um estudante de medicina, o assessor de gabinete de um juiz de Cuiabá, identificado pelas iniciais R.M.F., e Maria Eduarda, que foi presa em seu apartamento no bairro Paiaguás.

Ao todo, foram cumpridos 151 ordens judiciais, sendo 43 mandados de prisões preventivas, 54 mandados de busca e apreensão e 54 ordens de bloqueio de contas.

Esses traficantes atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.

Outra parte dos investigados se associava ao grupo comprando drogas para fornecimento a terceiros, captando usuários e intermediando uma espécie de rateio para ampliação das vendas ilícitas. Destacou-se ainda na investigação a participação de alguns investigados vinculados a uma facção criminosa que atua no Estado de Mato Grosso, mediante o pagamento de espécie de taxa para execução das atividades ilícitas.

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Desconhecido 06/03/2024

Triste fim. Escolhas moldam nosso caráter.

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Dona Josefina 06/03/2024

Essas crianças perderam a mão na hora de fazer os doces , quando amarga ou azeda , tem que jogar tudo fora mesmo. Por isso meus doces é feito no tacho e fogão a lenha , hora que pega o ponto , já coloco nos vidro para vender.

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2 comentários

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