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Cuiabá, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 2024

06 de Agosto de 2024, 15h:31 - A | A

POLÍCIA / R$ 4 MIL

Cattani: Ele pegou o meu dinheiro para encomendar o assassinato da minha filha

Raquel Cattani foi morta com 34 golpes de faca dentro da casa onde morava, no último dia 18 de julho, em Nova Mutum.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou que seu ex-genro, Romero Xavier, utilizou de seu dinheiro para encomendar o assassinato da produtora rural Raquel Cattani, de 26 anos, em Nova Mutum. De acordo com a Polícia Civil, o criminoso pagou R$ 4 mil para que o irmão, Rodrigo Xavier, cometesse o crime.

Raquel, que é filha do parlamentar, foi brutalmente assassinada com 34 golpes de faca em 18 de julho, dentro da casa onde morava no assentamento Pontal do Marape. Os pais a encontraram sem vida na manhã do dia seguinte.

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Cattani explicou, em entrevista ao Jornal do Meio-Dia exibido nesta terça-feira (06), que tinha uma dívida com o ex-genro, que teria feito um serviço para ele na propriedade.

“Eu tinha um acerto para fazer com ele em dinheiro e eu fiz no mesmo dia [do crime]. O acerto era de R$ 4 mil, de uma cerca que ele tinha feito para mim. Depois eu soube pela polícia que ele pagou para o assassino R$ 4 mil, ou seja, ele pegou o meu dinheiro para encomendar o assassinato da minha filha”, revelou Cattani.

Leia mais - Ex-marido e ex-cunhado de Raquel Cattani são indiciados por homicídio triplamente qualificado

No último dia 25, a dupla foi presa pela Polícia Civil. Em interrogatório, Rodrigo confessou que cometeu o crime a mando do irmão. Ele explicou que recebeu a quantia de R$ 4 mil em espécie pelo "serviço". Romero não aceitava o fim do relacionamento com Raquel e por isso, resolveu encomendar o crime.

Ainda na entrevista, Cattani explicou que desconfiava do ex-genro, mas que os álibis apresentados por ele colocavam dúvidas sobre a participação de Romero no crime.

“Quando nós soubemos do acontecido, o primeiro a desconfiar de qualquer um fui eu. Porém, nós não podíamos fazer nada enquanto não tivéssemos certeza de quem seria a pessoa que cometeu o crime. Ele tinha um álibi muito forte e comprovou que não estava na cena. Mas tinha encomendado o crime”, lembrou o parlamentar.

Rodrigo e Romero foram indiciados nesta terça-feira (06), pelo homicídio triplamente qualificado de Raquel. Ambos seguem presos, onde devem aguardar julgamento. 

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