RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
Ao se despedir do cargo de comandante-geral da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, na noite desta quinta-feira (29), o coronel Jorge Luiz de Magalhães negou que a mudança tenha relação com esquema de grampos ilegais no âmbito da PM e afirmou que deixa a função de cabeça erguida.
"Ele [governador Pedro Taques] disse que eu estava fazendo um bom trabalho e eu acredito, por isso deixo a função de comandante-geral de cabeça erguida porque tenho certeza do que eu estava fazendo”, afirmou o ex-comandante.
“Meu cargo é do Governo e nós temos que respeitar a decisão. Ele [governador Pedro Taques] disse que eu estava fazendo um bom trabalho e eu acredito, por isso deixo a função de comandante-geral de cabeça erguida porque tenho certeza do que eu estava fazendo”, afirmou o ex-comandante.
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Jorge Luiz foi substituído pelo coronel Marcos Vieira da Cunha. O novo comandante-geral assume o posto em meio a dezenas de denúncias e prisões de policiais militares acusados de montarem um esquema de arapongagem por meio de escutas telefônicas contra políticos, jornalistas e advogados.
“Não está abalada porque as polícias estão unidas. Quando eu falo em força de segurança cito a Polícia Militar, Civil, Politec e Corpo de Bombeiros”, destacou Marcos Vieira.
No entanto, o coronel alega que apesar do escânda-lo que levou para prisão o ex-comandante-geral da PM, Zaqueu Barbosa, o ex-chefe da Casa Militar, Evandro Lesco, além de outros integrantes da polícia, a instituição não está manchada.
“Não está abalada porque as polícias estão unidas. Quando eu falo em força de segurança cito a Polícia Militar, Civil, Politec e Corpo de Bombeiros”, destacou Marcos Vieira.
Sobre a questão dos grampos ilegais, o comandante destacou que nada irá manchar a história da Polícia Militar e todas as denúncias estão sendo investigadas, no entanto, se negou a falar de punições.
“Está sendo apurado através de um inquérito militar e estamos acompanhando todos os fatos, porém, não vou emitir nenhum parecer, mas todas as medidas administrativas foram tomadas”, argumentou o novo chefe da PM no Estado.
Para rebater os questionamentos sobre o esquema de grampos, Marcos Vieira fez questão de falar em números.
“A instituição é muito maior que isso. Eu comprovo para os senhores que os dados apresentados são históricos com redução de 29% nos casos de homicídios e 20% a menos de roubos”, defendeu.
Porém, sobre punições preferiu não fazer comentários. Apenas disse “que o inquérito policial militar está sendo muito bem conduzido pelo Ministério Público e a sociedade tem acompanhado então eu não acredito que seja em virtude disso”.
O governador Pedro Taques, que participou do evento, deixou o local sem falar com a imprensa.
Urgente 30/06/2017
Vamos ver até quando o Comandante Geral da PM fica no comando, porque na gestão do governador Pedro Taques, já trocou quatro comandante. E ainda resta 1 anos e meio para acabar essa gestão, até lá pode haver mais troca né, GOVERNADOR decide quem vai comandar a PMMT. Até no fim da sua gestão.
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