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Cuiabá, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 2024

23 de Fevereiro de 2014, 15h:25 - A | A

POLÍCIA / SUPOSTA VINGANÇA

Detentos da PCE que podem ter mandado matar major serão ouvidos nesta quarta

Presos foram baleados pelo PM em uma tentativa de assalto. Major ainda matou a tiro um dos comparsas deles.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



O delegado Silas Tadeu, da delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, confirmou que deve ouvir nesta quarta-feira (26) os dois detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), que participaram de uma tentativa de assalto na casa do policial militar da reserva, major Claudemir Gasparetto, em fevereiro de 2011. Na terça-feira (18) o PM foi assassinato com cinco tiros na frente da casa dele, localizada no bairro Planalto Ipiranga, em Várzea Grande.

De acordo com o delegado, os dois são suspeitos de terem mandado executar o major, diante da tentativa de assalto frustrada na casa da vítima. Na ocasião os dois detentos foram baleados pelo PM. Gasparetto ainda matou com um tiro o comparsa dos criminosos, o jovem Djon Robert Luna Carvalho. Por isso exista a possibilidade da execução ter sido uma vingança, por parte dos criminosos.

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O CASO

Por volta das 20h, o major estava chegando em casa em um VW Voyage, quando dois criminosos se aproximaram em um Ford Ecosporte, de cor vermelha.
"O carro dos bandidos 'emparelhou' com do policial. Com isso, um dos criminosos sacou uma arma e atirou várias vezes no major, que não teve nem tempo de sacar sua pistola", explicou um policial.

Claudemir foi baleado nas costas, no tórax e na cabeça. Inconsciente, ele foi levado por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao Pronto Socorro de Várzea Grande, mas morreu durante o atendimento médico.

Antes de se aposentar, Gasparetto trabalhou no Palácio Paiaguás como integrante da equipe de segurança do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR).

O major é pai do tenente Gasparetto lotado no 24º Batalhão da PM, no bairro São João Del Rey, em Cuiabá.

CHACINA

Na noite desta sexta-feira (21) cinco homens foram mortos com vários tiros em um bar, localizado no bairro São Mateus, em Várzea Grande. Outros três ficaram feridos e estão internados em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto Socorro de Várzea Grande. Conforme testemunhas, os suspeitos chegaram encapuzados em um carro cinza, fortemente armados com revólveres e escopetas calibre 12. Eles mandaram todos que estavam no estabelecimento ficaram de frente a parede.

No momento um dos encapuzados perguntou se algum deles tinha passagens na Polícia, gritou que eles eram integrantes do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) e começou a atirar.

Os delegados Silas e Anaíde Barros, da DHPP, não descartam a hipótese dos suspeitos serem policiais militares que tinha a intenção de vingar a morte do major. “Se tiver participação de policial ou não, será investigado. Para ajudar nas investigações, vamos contar com o apoio do GCCO (Grupo de Combate ao Crime Organizado)”, explicou os delegados.

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