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Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

05 de Janeiro de 2024, 07h:20 - A | A

POLÍCIA / TRÊS FORAM PRESOS

DHPP aguarda perícia em celulares e balística para concluir inquérito sobre morte de Zampieri

Inquérito depende da apresentação das perícias nos aparelhos telefônicos e balístico.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



O delegado Edison Pick, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, disse ao RepórterMT que aguarda apenas a análise das provas técnicas para concluir o inquérito do homicídio do advogado Roberto Zampieri, executado a tiros na porta do seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 05 de dezembro.

Perícias nos celulares dos envolvidos e exame de balística para identificar a arma do crime estão em andamento.

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“Eu tenho quatro celulares dependendo de perícia técnica e a balística não ficou pronta. Eu estou aguardando só as provas técnicas. Isso demora tempo. A parte do documental, a prisão, está fechada. Agora a gente precisa aguardar a conclusão das perícias, a análise dos celulares”, disse.

Conforme o delegado, além do celular da vítima, estão sendo analisados dois celulares da mandante do crime, Maria Angélica Caixeta Gontijo.

Também estão sendo periciados os celulares do executor do crime, Antônio Gomes da Silva, e do intermediário, Hedilerson Fialho Martins Barbosa.

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“Não é fácil você pegar um celular. No meu celular eu sei onde está aquele arquivo. Agora se eu pegar o seu celular e for buscar um arquivo, eu não sei onde ele está, não sei onde ele está armazenado. Então eu tenho que fazer aquela busca, aquele pente fino, arquivo por arquivo, conversa por conversa. Então é complexa essa análise no celular, e isso demora. É essa parte que tá demorando. Não fosse isso, a gente já tinha concluído”, explicou o delegado.

Após o fim do inquérito, o caso será levado ao Ministério Público, que em seguida faz a denúncia ao Judiciário e, assim, os réus podem ser levados a julgamento.

O crime

Roberto Zampieri foi morto a tiros no dia 5 de dezembro, quando deixava seu escritório. O assassino ficou de tocaia esperando a vítima sair do escritório.

A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, mandante da execução, tinha planos de fugir do Brasil o mais rápido possível, quando foi presa em Minas Gerais.

Já o executor e o intermediário, que contratou o assassino a mando da empresária se encontraram uma única vez, em um hotel de Cuiabá, onde ambos estavam hospedados. Eles também viviam no estado mineiro e vieram à Cuiabá cometer o homicídio.

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