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Cuiabá, 31 de Outubro de 2024
31 de Outubro de 2024

31 de Outubro de 2024, 14h:18 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO CLEÓPATRA

Empresária é presa por liderar esquema de pirâmide que causou prejuízo de R$ 2,5 milhões

A Polícia Civil informou que um médico e um ex-policial federal também são investigados.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



A empresária Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, de 28 anos, foi presa nesta quinta-feira (31) pela Polícia Civil, durante a Operação Cleópatra, que apura um esquema de pirâmide financeira em Mato Grosso que teria causado prejuízo de R$ 2,5 milhões às vítimas. Um médico e um ex-policial federal também foram alvos.

De acordo com as investigações, Taiza seria líder do esquema. Ela é proprietária da empresa DT Investimentos, e usava as redes sociais para atrair as vítimas, se mostrando uma pessoa jovem, bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.

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A polícia diz que com argumentos envolventes e com promessas de lucros de 2% a 6% por dia, dependendo do valor investido, a empresária convencia as vítimas a fazerem investimentos de altos valores, superiores a R$ 100 mil iniciais, em ações, entrando em um verdadeiro esquema de pirâmide financeira.

As vítimas recebiam o retorno financeiro nos primeiros meses, sendo incentivados a fazer novos investimentos, porém, após algum tempo, a empresa deixou de pagar os lucros para as vítimas. Segundo as investigações, ao solicitarem a devolução dos valores investidos, a empresária inventou desculpas até deixar de responder completamente às vítimas.

O ex-policial federal, que foi casado com a investigada, era o gestor de negócios da empresa e o médico atuava como diretor administrativo da empresa, formando um grupo criminoso, que destruiu o planejamento familiar de dezenas de vítimas, inclusive de amigos e familiares dos investigados.

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, até o momento os prejuízos às vítimas chegam a casa dos R$ 2,5 milhões, porém pode ser muito superior a esse valor, uma vez que certamente há outras vítimas que não registraram a ocorrência.

Mandados

A empresária, principal responsável pelo esquema, teve o mandado de prisão cumprido no aeroporto de Sinop, quando desembarcava de uma viagem que fazia para o nordeste do país.

As buscas resultaram na apreensão de uma caminhonete Ford Ranger e de diversos documentos que serão analisados na continuidade das investigações.

Na casa da empresária, foi apreendida uma caixa com várias folhas de cheques de altos valores e também munições pertencentes ao atual companheiro da investigada, que será conduzido à Delegacia de Sinop, onde será autuado em flagrante por posse ilegal de munições. (Com Assessoria PJC)

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