JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTERMT
A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, 40 anos, mandante da execução de Roberto Zampieri, é investigada pela Polícia Civil por possível envolvimento no homicídio do gerente de fazenda Marcelo da Silva, que trabalhou com o advogado. Ele foi encontrado morto em julho deste ano, carbonizado dentro de uma S10, num trecho entre as cidades de Querência e Ribeirão Cascalheira.
As informações foram divulgadas no Programa do POP, da TV Cidade Verde (veja o vídeo no fim da matéria), e confirmada ao RepórterMT por uma fonte envolvida na investigação.
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Segundo a fonte, Maria Angélica também se apresentava na cidade como delegada da Polícia Federal e, para "comprovar", mostrava seu documento de porte de arma de fogo, que ela tem por ser atiradora esportiva.
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Marcelo foi dado como desaparecido no dia 12 de junho deste ano, quando saiu de Querência em uma S10 com destino a Ribeirão Cascalheira, onde trabalhava como gerente da fazenda Lago Azul, justamente a que estava em litígio que envolveu Zampieri.
Familiares de Marcelo perderam o rastreamento do veículo em um trecho entre os municípios, conhecido como Curva da Macaca. No dia 1º de julho o corpo do gerente foi encontrado, carbonizado.
Marcelo foi funcionário de Zampieri e trabalhou como caseiro na Fazenda Lago Azul, em Ribeirão Cascalheira. A propriedade pode estar no centro da briga que levou ao homicídio do advogado.
Como já informado pelo RepórterMT, a empresária já estava sendo investigada porque tinha uma relação de conflito com o advogado, com várias ações judiciais entre os dois. Uma semana antes do crime, foi inclusive condenada a pagar uma indenização de R$ 200 mil a Zampieri por injúria, calúnia e difamação.
O crime
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro, quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.