DO REPÓRTER MT
Uma empresária se indignou com a presença da menor B.O.C. em um salão de beleza de Cuiabá e confrontou a família da adolescente, condenada por matar a estudante Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, em julho de 2020, com um tiro de pistola no rosto. A situação aconteceu por volta das 18h do último sábado (26) e foi filmada (veja o vídeo abaixo).
A menor estava no salão acompanhada das irmãs e da mãe. Elas registraram boletim de ocorrência contra a empresária, pelos crimes de calúnia, injúria, perseguição e perturbação.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
De acordo com a ocorrência, a mulher, ao ver que a família estava no local, um salão no bairro Duque de Caxias, se aproximou e passou a exigir que a garota, hoje com 17 anos, saísse do local.
"Eu me recuso a ficar no mesmo lugar que uma assassina", foi uma das frases ditas.
A mãe da adolescente chegou a acionar a polícia para conter a empresária, mas ela deixou o salão antes da chegada da viatura.
O advogado da família da adolescente, Artur Osti, se manifestou por nota: "Os fatos e as falas registradas nos vídeos são de gravidade acentuada. Todas as esferas de responsabilização serão devidamente acionadas, com especial ênfase para a criminal. A postura equilibrada adotada pela genitora da adolescente covardemente agredida é retrato de quão precipitados são os julgamentos populares que fazem sobre essa família".
A morte
Isabele era melhor amiga da adolescente B.O.C. e morava no mesmo condomínio, Alphaville I, na região do Bairro Jardim Itália. No dia do crime, a vítima havia passado a tarde na casa da amiga e, no período da noite, foi assassinada no banheiro do quarto da adolescente.
De acordo com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Isabele foi morta com um tiro no rosto, disparado a curta distância. Para o Ministério Público Estado (MPMT), não há dúvidas quanto à intenção da atiradora de matar a adolescente.
Segundo as investigações, a arma usada para o crime foi levada pelo então namorado da adolescente, que foi condenado pela Justiça a prestar serviços comunitários.
Soltura
B.O.C. foi internada no Complexo Menina Moça, para menores infratoras, em janeiro de 2021. No dia 8 de junho de 2022, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso acatou recurso e mandou soltar a menor.
Em sessão de julgamento, o Colegiado alterou a acusação de crime análogo a homicídio doloso - com intenção de matar - para homicídio culposo. Ou seja, aceitou a alegação de tiro acidental da defesa da menor.
Desde então, ela segue em liberdade.
Joana 29/11/2022
No vídeo a empresária alega que a vítima do homicídio era como filha para ela... então n a julgo pela atitude... no lugar do amor, restou a saudade! E como diz um antigo ditado: "Quem bate esquece, quem apanha não esquece!" Ou seja, é mto fácil pedir para que deixem a autora do disparo ter uma vida normal... acho q sr fosse eu no lugar dessa empresária, minha reação seria a mesma...
Meninas Cuiabá 29/11/2022
Ser humano raça podre. Dinheiro compra tudo, principalmente à justiça no Brasil. Ainda se acha no direito de se sentir ofendida. E a Dor da mãe que perdeu sua filha de maneira tão cruel e covarde. Se as nossas leis fosse levadas a sério, era pra estar em confinamento no Pomeri, não frequentando salões de luxo. Como nada tivesse acontecido!!!
Viriato Bispo Seabra 29/11/2022
A acusada já pagou pelos seus erros no judiciário, isso tira o direito da sociedade interferir na condição do cumprimento da medida sócio-educativa, porém, a sociedade vive e convive com criminosos de toda espécie nas ruas, mais quando vira uma repercussão midiática, fica mais complicado. Essa jovem é de classe abastarda, imagina se fosse um pobre, negro, induvidosamente seria linchado alí mesmo. A justiça é caolha, mais não é cega.
Dario Sousa 29/11/2022
E o que que o estabelecimento comercial tem haver com este crime ? Ninguém pode impedir alguém de circular, a não ser a justiça. Qta insensatez!!
GILBERTO LUIZ SLIWIENSKI 29/11/2022
Comungo a indignação da empresária. Eu teria a mesma reação. Um crime foi cometido e a leniência do judiciário brasileiro que vitimiza o autor do crime é um escárnio com a população pacífica. Os pais da autora do disparo deveriam ser condenados por co-autoria.
FENIX 29/11/2022
O AMOR É SOFREDOR, É BENIGNO, NÃO TRATA COM LEVIANDADE, NÃO SE ENSOBERBECE. A JUSTIÇA DE DEUS NÃO SE MANIFESTA NO ÓDIO. AQUELE QUE ANDA NA PRESENÇA DE DEUS NÃO USA O ÓDIO PRA FAZER JUSTIÇA. A JUSTIÇA DE DEUS SE MANIFESTA NA LONGANIMIDADE, NO PERDÃO. PERDOE, PERDOE, PERDOE, POIS SE DEUS QUISER PEGAR ESSA MOCINHA E FAZER DELA UM INSTRUMENTO DE SUA PAZ, QUEM PODERÁ IMPEDIR? QUEM? QUEM? DESCONHECE AMBAS AS FAMÍLIAS, MAS ORIENTO A AMBAS, LIBEREM O PERDÃO RECIPROCO, O TEMPO ESTÁ SE FINDANDO
Antonio Tomaz 29/11/2022
Será que estaria solta, se atirasse em algum familiar de MAGISTRADOS ?????????
Carlos Miguel rondon de Souza 29/11/2022
E exatamente isso.quando fex o ato deveria pessar no que veria que assuma então. Se quer se tratada como gente tenha atitudes como então tem9s que separar.o koio do yrigo
8 comentários