DO REPÓRTER MT
Um empresário, que não teve o nome divulgado, alvo da Operação Gomorra, deflagrada na manhã desta quinta-feira (07), pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), utilizava familiares como "laranjas" num esquema responsável por fraudar licitações na cidade de Barão de Melgaço. Prefeituras e Câmaras de outros 100 municípios estão sendo investigadas.
De acordo com o Naco, são investigados integrantes da administração municipal, empresários e quatro empresas, todas pertencentes ao mesmo grupo familiar, que prestam serviços em locação de sistema administrativo de autogestão integrada para o departamento de frotas do município.
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A identificação do esquema ocorreu após a análise de todos processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com a empresa Centro América Frotas no período de 2020 até os dias atuais.
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Foi verificado ainda, durante a investigação, que outras empresas que haviam participado dos certames tinham como sócios pessoas do mesmo núcleo familiar do proprietário da empresa Centro América Frotas.
Foi apontado ainda, até o momento, que proprietários de quatro empresas, todas com a participação de um mesmo núcleo familiar, já firmaram contratos com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais. Todos estão sendo apurados.
Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão. Entre os alvos, está a prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves da Silva (União) e o ex-delator alvo da Operação Sodoma, Edezio Correia.
