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Cuiabá, 15 de Novembro de 2024
15 de Novembro de 2024

09 de Dezembro de 2020, 19h:17 - A | A

POLÍCIA / CONDENADO A 20 ANOS DE CADEIA

Ex-policial militar de MT é preso por roubar e matar caminhoneiro

Moisés de Almeida Lara, 58 anos, é considerado de alta periculosidade e foi localizado no bairro Jardim Presidente, em Cuiabá.

DA REDAÇÃO



O ex-policial militar de Mato Grosso, Moisés de Almeida Lara, 58 anos, foi preso pela Equipe da Gerência Estadual de Polinter e Capturas da Polícia Civil de Mato Grosso, nesta quarta-feira (09), pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). Ele foi condenado pelo sequestro e morte de um motorista de caminhão ocorrido no ano de 2003.

O ex-policial é considerado de alta periculosidade e foi localizado no bairro Jardim Presidente, em Cuiabá, onde recebeu voz de prisão.

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A equipe da Polinter recebeu uma denúncia anônima de que no bairro haveria um criminoso foragido da Justiça. Os policiais realizaram monitoramento e após vigilância conseguiram efetuar a prisão.

O mandado judicial foi enviado à Polinter pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, onde o ex-policial responde pelo crime de latrocínio.

A prisão é em caráter definitivo, com sentença de 20 anos em regime fechado.

O Código Penal prevê uma pena de 20 a 30 anos para o crime de latrocínio.

Crime e prisão anterior 

Em agosto de 2003, ele foi preso pela Polícia Federal no Distrito de Aguaçu, em Cuiabá, investigado pelo sequestro e morte de um motorista de caminhão, crime praticado em coautoria com seu irmão.

A vítima teve a carreta roubada e o carregamento de madeira, de alto valor agregado, foi apreendido posteriormente em Águas Lindas de Goiás, cidade goiana no entorno do Distrito Federal.

O corpo do condutor do caminhão foi localizado abandonado a 150 quilômetros de Primavera do Leste. Além do ex-policial, o coautor do crime, que também era investigado por roubo e receptação de cargas roubadas, foi preso naquela ocasião.

Depois de ser conduzido à Polinter nesta quarta-feira, o ex-policial militar foi submetido a exame de corpo de delito e posteriormente encaminhado a uma unidade prisional em Várzea Grande, onde permanecerá à disposição da justiça até posterior deliberação.

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