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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

09 de Fevereiro de 2023, 08h:33 - A | A

POLÍCIA / EX-SECRETÁRIO PRESO

Investigação apura desvio de R$ 1 milhão na Saúde de Cuiabá em plena pandemia da covid

Segundo investigações, foram autorizados pagamentos para compras de remédios em empresa fantasma composta por sócios laranjas.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



A investigação que desencadeou a Operação Hypnos, deflagrada na manhã desta quinta-feira (09) na casa do ex-secretário Célio Rodrigues, apura desvios de R$ 1 milhão na Saúde de Cuiabá em plena pandemia da covid-19 através da compra de medicamentos que nunca teriam dado entrada no estoque da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP).

Célio Rodrigues foi preso pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e teve mandados de busca e apreensão cumpridos em sua casa. Na residência, foi apreendido aproximadamente R$ 30.962 mil em dinheiro.

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De acordo com a Polícia Civil, relatórios de auditoria da Controladoria-Geral do Estado apontaram indícios de desvios de recursos públicos na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). A partir disso, foram constatadas diversas irregularidades em alguns pagamentos, na ordem de R$ 1 milhão.

Leia mais sobre a operação

Ex-secretário de Emanuel é preso por desvios na Saúde

Em tese, foram autorizados pagamentos sem as devidas formalidades para uma empresa apontada como fantasma, cujos sócios seriam laranjas.

Conforme a polícia, o quadro de sócios era composto por pessoas que não teriam condições de administrá-la. Além disso, a empresa não tinha sede física no local informado em seu registro formal.

Os indícios sugerem que esses pagamentos se referem à aquisição de medicamentos que não possuem, a princípio, comprovação de que chegaram na farmácia da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Isso levanta suspeitas de que esses medicamentos, de fato, nunca teriam dado entrada no estoque da ECSP.

A Operação Hypnos cumpriu seis mandados de busca e apreensão domiciliar, dois afastamentos cautelares de exercício da função pública, um mandado de prisão preventiva, além de R$ 1 milhão que recaiu sobre o patrimônio de duas pessoas e da empresa, investigados por suspeita de participação no esquema.

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deovaldo 09/02/2023

Explica isso aí nenéu

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Eduardo Pedroso 09/02/2023

Por isso que não estão pagando corretamente os funcionários do HMC e recolhendo os encargos !!! Olha aí Delegacia do Trabalho ...

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Afonsão 09/02/2023

O q a justiça está esperando pra afastar esse corrupto?

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3 comentários