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Cuiabá, 15 de Fevereiro de 2025
15 de Fevereiro de 2025

13 de Fevereiro de 2025, 21h:20 - A | A

POLÍCIA / MORTE DE GATO

Juiz concede liberdade a tutor de cachorros, mas condiciona soltura ao pagamento de fiança de R$ 10 mil

A decisão foi proferida na noite dessa quinta-feira (13) em audiência de custódia.

EDUARDA FERNANDES
VANESSA MORENO
KARINE ARRUDA



O juiz Vagner Dupim Dias, da 3ª Vara de Juína, concedeu liberdade provisória a Francisco José Andriotti Prada, de 53 anos, que deixou seus quatro cachorros atacarem um gato até a morte na terça-feira (11), em Juína (a 745 km de Cuiabá). No entanto, enquanto não pagar uma fiança de R$10 mil, ele seguirá preso. A decisão foi proferida na noite dessa quinta-feira (13) em audiência de custódia.

"Contudo, não se mostra imprescindível uma medida extrema como a prisão postula pelo Ministério Público, uma vez que o flagranteado não ostenta qualquer nódoa criminal em sua ficha de antecedentes, possuindo residência fixa nesta cidade, predicados pessoais que recomendam a aplicação de OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES", diz trecho da decisão.

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Francisco foi preso em flagrante pela Polícia Civil na tarde de quarta (12), quando vídeos de uma câmera de segurança começaram a circular nas redes sociais mostrando o ataque dos cães e a tentativa de fuga do gato. As imagens deixaram a população indignada por conta da frieza do tutor, que não faz nada diante da situação.

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Durante o depoimento prestado na manhã desta quinta, na delegacia do município, Francisco alegou que sofre de problemas psiquiátricos e, por esse motivo, não teria agido no momento em que seus cães  avançaram contra o gato. Além disso, ele disse que o felino já havia morrido eletrocutado na cerca elétrica de um portão antes que os seus quatro cachorros pegassem o animal.

“Os cachorros me puxaram, o gato pulou e levou um choque na cerca elétrica do portão e caiu morto. Aí os cachorros pegaram ele e começaram a mastigar [...] Depois o gato ficou no asfalto [...] Eu fiquei paralisado por causa do meu problema. Não tive culpa, tentei segurar os cachorros”, afirmou ele durante o depoimento.

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À polícia, Francisco ainda chegou a contar que tem dificuldade de passear com os quatro cães, que são da raça Husky Siberiano, pois eles são “muito grandes”. Contudo, mesmo diante disso, o tutor disse que usa apenas coleira nos animais e não focinheiras, conforme determina a lei.

Veja vídeo:

 
 
 
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Luiz Borges 14/02/2025

Essa historia de pagar fiança é ridícula! Agora diz toda essa desculpinha coitadinho. Criminoso tem que pagar pelo que fez conscientemente Aqui no Brasil parece elogio a gente afirmar que a justiça é frouxa pelo amor de Deus. A daqui sempre foi falha mas a divina ninguém escapa. É só uma questão de tempo.

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1 comentários