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Cuiabá, 18 de Setembro de 2024
18 de Setembro de 2024

15 de Setembro de 2024, 07h:30 - A | A

POLÍCIA / CRIME BÁRBARO

Marido que enterrou mulher viva em Cuiabá possui 12 passagens criminais

Em depoimento ele contou que amarrou as mãos da vítima aos pés e a jogou em um buraco e depois enterrou e colocou fogo.

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



Idris Divino de Freitas, que enterrou viva a esposa Enil Marques Barbosa, de 59 anos, e ateou fogo nela, já possuí 12 passagens criminais, sendo todas ligados a furto e receptação. O assassinato ocorreu em Cuiabá, nesta semana.

O assassino é natural de Goiás e veio para Mato Grosso após conhecer a vítima através do Facebook. Na rede social eles começaram um relacionamento amoroso, que trouxe o homem para morar com Enil.

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Em depoimento, o filho da vítima contou para o delegado Nilson Farias, que o namoro da mãe só foi descoberto em uma festa familiar, quando ele estava presente, e Enil o apresentou como seu namorado.

O filho disse ainda que estranhou essa atitude da mãe, já que eles sempre foram bastante próximos e ela sempre contava tudo para ele.

O assassino relatou à polícia que o crime foi cometido no sábado (07), mas o corpo só foi descoberto na sexta-feira (11). Naquela data, ele teria saído do trabalho e ido beber com os amigos. A mulher, que não recebeu notícias dele a tarde toda, tentou tomar satisfações e os dois brigaram.

Em determinado momento, Idris deu um empurrão em Enil que caiu no chão, bateu a cabeça e desmaiou.

Ao invés de socorrer a companheira, o assassino amarrou as mãos da vítima aos pés e a jogou em um buraco. Ele alega que cobriu o corpo com entulho. Posteriormente, ainda conforme o assassino, ele cobriu o local com folhas, pedaços de papel e plástico e ateou fogo.

O delegado Nilson Farias afirma que a mulher estava viva quando foi enterrada e ainda tentou sair da cova, já que o braço dela estava para fora e queimado.

Durante o restante da semana o criminoso ficou respondendo as mensagens que chegavam no telefone da vítima, para tentar ludibriar os familiares dela. Poucas horas após a localização do corpo ele foi preso.

No depoimento ele tentou culpar a vítima pela própria morte e disse que não pensou em fugir para não perder o trabalho.

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