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Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

12 de Fevereiro de 2024, 14h:26 - A | A

POLÍCIA / CASO ZAMPIERI

Ministério Público dá parecer favorável para retirar tornozeleira de empresária

Maria Angélica Caixeta Gontijo, que num primeiro momento foi acusada de mandar matar Roberto Zampieri, foi solta em janeiro, mas cumpria medidas cautelares.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



O Ministério Público Estadual (MPMT) deu parecer favorável para a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo para a revogar as medidas cautelares impostas pela Justiça contra ela.

A empresária foi presa, em dezembro de 2023, na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro, acusada de mandar matar o advogado Roberto Zampieri.

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Em janeiro, a Justiça mandou soltar Maria Angélica. Segundo a decisão, não havia provas concretas do envolvimento dela no crime.

Leia mais: Juiz manda soltar empresária acusada de mandar executar advogado em Cuiabá

Entretanto, apesar da soltura, ela teve que usar tornozeleira eletrônica e teve seu passaporte e registro de CAC suspensos.

Na última semana, a Polícia Civil concluiu o inquérito e pediu o indiciamento de Antônio Gomes da Silva, acusado de ser o assassino do advogado Roberto Zampieri; Hedilerson Fialho Martins Barbosa, o intermediário; e o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, que teria financiado o crime.

Os três foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. A primeira qualificadora é em razão de o crime ter sido cometido mediante emboscada, o que dificultou a defesa da vítima.

Leia mais: Polícia indicia coronel, intermediário e assassino de advogado morto no Bosque da Saúde

A segunda qualificadora se deve ao fato de o crime ter sido cometido mediante pagamento ou promessa de pagamento, o que configuraria motivo torpe.

Maria Angélica, que num primeiro momento foi acusada de ser a responsável pela encomenda do assassinato, não foi indiciada.

Com efeito, após o indeferimento da prorrogação de sua prisão temporária, foram fixadas diversas medidas cautelares diversas da prisão, contudo, concluído o IP, não foi oferecida denúncia contra a requerente por não terem sido carreado aos autos, até o presente momento, elementos de convicção que vinculasse a mesma aos indiciados já denunciados. Ante o exposto, manifesta-se o MP favorável à revogação das cautelares outrora impostas”, detalhou o promotor de Justiça Samuel Frungilo.

O crime

O crime aconteceu no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 05 dezembro. Zampieri foi assassinado com nove tiros, dentro do próprio carro, uma Fiat Toro, quando saía do seu escritório. O bandido ficou de tocaia, esperando o advogado sair.

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