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Cuiabá, 21 de Dezembro de 2024
21 de Dezembro de 2024

10 de Outubro de 2024, 16h:26 - A | A

POLÍCIA / ATAQUE EM PEIXOTO

Ministro do STJ mantém prisão de médico que ajudou mãe a matar duas pessoas

A decisão do ministro Antônio Saldanha Palheiro, do STJ, leva em consideração a garantia da ordem pública e a periculosidade do criminoso na atuação do crime.

KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT



O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Saldanha Palheiro, negou o pedido de habeas corpus e manteve a prisão do médico Bruno Gemilaki, filho da fazendeira Inês Gemilaki. Ambos são acusados de invadir a casa de um garimpeiro e matar duas pessoas, no município de Peixoto de Azevedo (a 674 km de Cuiabá). A decisão foi proferida na terça-feira (8).

A dupla, em conjunto com Eder Gonçalves Rodrigues, invadiu a casa do garimpeiro Enerci Afonso Lavall e matou dois idosos, sendo eles: Pilson Pereira da Cruz, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 anos. De acordo com investigações feitas pela polícia, o intuito do trio era matar Enerci, por conta de um contrato de aluguel firmado entre ele e Inês.

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O Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT) decretou a prisão preventiva dos acusados, salientando a brutalidade e frieza com que o crime foi praticado, durante uma confraternização e na frente de várias pessoas. Após a determinação, o médico Bruno Gemilaki apelou para o STJ, justificando que estava apenas auxiliando sua mãe, Inês Gemilaki, que corria risco de vida pelas ameaças feitas pelo garimpeiro contra a mulher.

Ainda na defesa, os advogados de Bruno pontuaram que ele é médico e "tem como mister diário proteger bens jurídicos", por isso, requereu o habeas corpus para revogar a prisão preventiva ou substituí-la por medidas cautelares.

Inicialmente, o pedido foi acolhido pela presidente do STJ, porém o Ministério Público Federal (MPF) foi contra a revogação. Feito isso, o ministro Antônio Saldanha Palheiro analisou a solicitação e decidiu pela manutenção da prisão do criminoso. 

“Considerando a fundamentação acima expendida, reputo indevida a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, uma vez que se mostram insuficientes para resguardar a ordem pública. [...] À vista do exposto, conheço parcialmente do recurso ordinário em habeas corpus e, nessa extensão, nego-lhe provimento”, diz trecho da decisão.

Crime

No dia 21 de abril deste ano, o médico Bruno Gemilaki e a mãe Inês Gemilaki invadiram a residência do garimpeiro Enerci Afonso Lavall, em Peixoto de Azevedo, e dispararam contra as pessoas que estavam confraternizando no local. Enquanto o crime acontecia, o cunhado de Inês, Éder Gonçalves Rodrigues, esperava a dupla em uma caminhonete Ford Ranger, do lado de fora da casa.

Imagens capturadas por câmeras de segurança registraram o momento em que as vítimas escutam os tiros e tentam se proteger correndo e se jogando no chão. Em seguida, a criminosa atira contra os idosos Pilson Pereira da Cruz, de 69 anos, e Rui Luiz Bogo, de 81 anos, que morreram no local.

Uma das linhas de investigação do crime, mostrada pelo RepórterMT na época do ocorrido, é que o garimpeiro Enerci, conhecido como “Polaco”, estaria insistindo para que a assassina pagasse valores a mais após o fim de um contrato de locação de uma de suas propriedades. A cobrança seria de um aluguel no valor de R$ 60 mil.

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Paulo 11/10/2024

Esse médico e psicopata é tem que ficar preso. Soltar ele para que, para matar mas gente.

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1 comentários